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sexta-feira, 29 de março de 2024

Oito são presos na Marcha da Maconha em Belo Horizonte e no Rio

2011-05-07 22:22:00

Oito manifestantes foram presos na tarde deste sábado em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro nas marchas que defendem a legalização da maconha no país.

Em São Paulo, onde o movimento deve ocorrer no próximo dia 21, três jovens de aproximadamente 25 anos foram detidos hoje no vão livre do Masp, na avenida Paulista (região central), enquanto tentavam organizar a marcha.

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais, 150 pessoas participaram do movimento realizado em Belo Horizonte. Os cinco presos –ainda de acordo com a polícia– foram levados à delegacia por desobediência. Eles estariam portando faixas e cartazes em defesa da legalização da droga.

No Rio de Janeiro, um dos três manifestantes detidos, segundo a PM do Rio, teria colado um adesivo na moto de um policial. Os outros dois teriam desacatado os policiais. Todos foram para a 14ª DP. Cerca de 5.000 manifestantes, de acordo com a PM e os organizadores, participam do evento.

No microblog Twitter, a hashtag #marchadamaconha permanece entre os tópicos mais comentados (trending topics) entre usuários brasileiros.

No começo da tarde deste sábado, o tema estave no topo da lista. No início da noite, ocupa a terceira posição.

JUSTIÇA

Belo Horizonte, Vitória e Rio de Janeiro realizam a marcha. Em duas cidades, a Justiça concedeu autorização prévia para a realização do ato.

No Rio, o juiz Alberto Fraga, do 4º Juizado Especial Criminal, concedeu habeas corpus preventivo, garantindo que os manifestantes não serão presos. A decisão foi favorável a um grupo, que entrou com o pedido, mas válida para os demais. A Justiça definiu que eles poderiam participar do movimento sem usar ou incentivar o uso da substância entorpecente.

Já em Vitória, o Ministério Público acionou a Justiça, pedindo a proibição do movimento. Na ação, o promotor Marcos Antônio Rocha Pereira afirmou que a marcha consistiria em apologia ao crime. Ele também alegou que o movimento era influenciado pelo crime organizado.
Na noite da última sexta-feira (6), o juiz Marcelo Menezes Loureiro negou o pedido do Ministério Público e autorizou a realização da marcha, com a presença ostensiva de policiais.

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