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sexta-feira, 29 de março de 2024

Safra de verão pode ajudar na desaceleração dos preços dos alimentos

2011-02-09 09:11:00

O Ministério da Agricultura informou ontem (8) que a entrada da safra de verão no mercado deve conter o ritmo de alta dos preços dos alimentos.

Em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, no Paraná, em Goiás e São Paulo, que já iniciaram a colheita em janeiro, a expectativa é que, até abril, cerca de 119 milhões de toneladas de grãos, principalmente arroz, feijão, milho e soja, sejam colhidas.

O número representa quase 80% dos 149,4 milhões de toneladas previstas para o ciclo 2010/2011.

Se a expectativa de desaceleração dos preços dos alimentos se confirmar, isso também pode ocorrer com os índices de inflação.

“Em função da importância e do peso que esses produtos têm no cálculo dos índices de inflação, acredito que o início da colheita poderá ter impacto no bolso do consumidor”, afirmou por meio de nota do ministério o gerente de Levantamento e Acompanhamento de Safras da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Carlos Bestétti.

Segundo Bestétti, o arroz e o trigo chegaram a ter valores de mercado abaixo do preço mínimo fixado pelo governo federal, enquanto o feijão apresenta variações conforme a sazonalidade.

Ele lembra também que os preços do milho ficaram, na maior parte de sua comercialização, próximos ao mínimo.

O Brasil é reconhecido como um dos maiores produtores mundiais de alimentos e principal exportador de várias commodities agrícolas.

O aumento da safra nacional é visto pelo mundo como uma das saídas para evitar uma elevação ainda maior dos preços dos alimentos nos próximos anos.

Na semana passada, a diretora executiva do Programa Mundial de Alimentação (PMA), Josette Sheeran, afirmou que o encarecimento desses produtos tem contribuído para os protestos no Norte da África e no Oriente Médio, principalmente em países como a Tunísia, que já teve a queda de seu presidente, o Egito e a Jordânia.

Bestétti acredita que as exportações mundiais de alguns países produtores de alimentos aumentarão.

“No caso do Brasil, a exportação de produtos como o milho, o arroz e o trigo poderá ser ampliada”, destacou.

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