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quinta-feira, 28 de março de 2024

Pirataria de TV por assinatura pode ter fim

2009-11-23 11:05:00

Em Dourados, com o corte do sinal da TV por assinatura via satélite, mais de 90% da cidade continuará sem sinal da Telefônica, que começará nos próximos dias a troca dos cartões de acesso condicional dos decodificadores de TV por assinatura por DTH, o que na prática visa acabar de uma vez por todas com a “Sky Gato”, onde através de um investimento que atualmente chega à aproximadamente R$ 600 as pessoas assistem mais de 300 canais de graça com um aparelho do tipo AZBox ou similar, comprado no mercado ilegal.

Pelos informes da telefônica, o dia 25 deste mês será o último de “alegria” de quem possui o aparelho. Esses aparelhos permitem a recepção de sinal por satélite dos canais da telefônica e uma vez carregados com algoritmos de encriptação disponíveis na Internet oferecem centenas de canais sem custo nenhum.

A Viacabo, concorrente da Telefônica, já estuda aproveitar os aparelhos ilegais após o corte do sinal, A idéia é não cobrar a instalação dos usuários que já o possuem.

Coisa feia- Em agosto, durante um encontro das Associações Brasileiras de TV por Assinatura – ABTA 2009, em São Paulo, Dourados foi citada como um dos maus exemplos em se tratando de pirataria de TV por assinatura, ao lado de Rondonópolis (MT), Foz do Iguaçu/PR e Cascavel/PR.

Antônio Salles, diretor de tecnologia da Viacabo e diretor do Seta, afirmou não há um levantamento do prejuízo que o comércio dos “chupa-cabras”, como são conhecidos os receptores acarretam ao setor. "Ainda não sabemos como combater essa pirataria, uma vez que a caixa, em si, não é ilegal", disse Salles.

Alguns operadores pequenos do Paraná e Minas Gerais estimam que mais de 60 mil caixas AZBox entraram ilegalmente no Brasil.
Explicação

Na época a operadora, representada na por Leila Loria, diretora geral da TVA, parceira da Telefônica, o assunto trata-se de um problema técnico, jurídico e policial a ser resolvido com o fornecedor do sistema de acesso condicional, a Nagravision.

"A Telefônica não comprou o sistema de controle de um desconhecido, foi do maior fornecedor mundial", disse Leila Loria, ressaltando que a empresa já estava adotando contramedidas, e lembrou que esse é um problema que já foi enfrentado no Brasil pela DirecTV por duas vezes.
Investimento lucrativo e proibido

Quem investe nos aparelhos geralmente gasta entre R$ 400 e R$ 600, sendo que a mensalidade de algumas TVs por assinatura com menos canais que os “chupa-cabras” chegam a custar R$ 229 por mês, enquanto os receptores dão direito à assistir os canais de graça após o investimento único

Em Dourados, fora o problema das TV’s por assinatura via satélite, há ainda o problema da falta de alcance das TVs à cabo, pois somente regiões centrais e “nobres” da cidade possuem o serviço, o que abre brechas para que o douradense vá até o Paraguai, compre e instale o aparelho nos locais onde não chegam as TV’s por assinatura.

Informações de usuários dão conta que há casos em que o sinal é interrompido e por e-mail chegam atualizações de senhas para retomada do sinal.

Um problema nacional

O problema afeta todo o setor. O presidente da Sky, Luis Eduardo Baptista, afirmou que houve queda de 28% nas vendas da operadora na Região Sul.

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