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Agricultura está bem melhor do que o previsto no final de 2008

2009-08-08 14:37:00

O cenário para a agricultura neste momento é bem melhor do que as previsões feitas no final de 2008, quando a crise financeira mundial refletiu na agricultura nacional com a fuga de capital estrangeiro. A avaliação é do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que fez um balanço das prioridades do setor para o segundo semestre.

Stephanes disse que a desvalorização do real superou muito a queda das cotações internacionais das commodities agrícolas, estimulando o crescimento da quantidade exportada em 4,5% nos quatro primeiros meses do ano.

“O saldo continuará positivo em 2009, pois o Brasil é o maior exportador líquido de produtos agrícolas do mundo e o valor das exportações é seis vezes o valor das importações”, afirmou.

Entre as prioridades do ministério até o fim do ano, o ministro da Agricultura destacou como um grande desafio a ampliação do mercado internacional para o agronegócio brasileiro, principalmente o setor pecuário.

Ele disse que é preciso melhorar as relações comerciais com a China, com quem o Brasil negocia a autorização para a venda de carne suína, assim como o Japão.

Com a África do Sul, o país tenta reabrir o mercado de carne de frango e suína, fechado desde 2005. As conversações com a Rússia seguem para o aumento de cotas de carnes que podem ser importadas do Brasil.

Segundo o Stephanes, governo também acompanhará de perto os mecanismos de comercialização de trigo, que começa a ser colhido este mês. Apesar do último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento, estimar uma pequena redução, ele acredita que, se o clima ajudar, pode haver um crescimento entre 5% e 10% na safra do cereal em relação às 6 milhões de toneladas colhidas em 2008.

A meta é suprir, até 2012, no mínimo 60% das necessidades da população, que este ano deve consumir cerca de 11 milhões de toneladas de trigo.

O ministro da Agricultura informou que as indicações que tem recebido são de que a Argentina, principal fornecedor de trigo para o mercado nacional, terá mais uma vez redução na safra, podendo diminuir ainda mais as exportações para o Brasil.

“Este ano plantaram pouco mais da metade do que tinham plantado no mesmo período no ano passado”, afirmou. O ministro completou que, se isso ocorrer, será analisada a possibilidade de isenção da Tarifa Externa Comum para os países fora do Mercosul, mas levando em conta a sustentação dos preços no mercado interno.

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