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quarta-feira, 1 de maio de 2024

Delegado Federal é acusado de estelionato na F-1

2009-06-19 23:01:00

A juíza federal substituta Paula Mantovani Avelino, da 1ª Vara Federal Criminal, recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal em São Paulo (MPF/SP) contra o delegado federal Nivaldo Bernardi pelo crime de estelionato.

Em 2004, segundo o Ministério Público Federal, ele tentou induzir a erro os organizadores do GP Brasil de F-1, requisitando com um papel com o timbre da Polícia Federal 54 credenciais, quatro delas para acesso ao paddock. Entretanto a direção da PF em São Paulo já havia informado ao delegado que a PF não participaria do evento naquele ano.

Em valores de hoje, pesquisados no site do GP Brasil 2009, as credenciais pedidas por Bernardi teriam valor de R$ 130 mil. O delegado da PF só não conseguiu as credenciais porque o empresário Tamas Rohony, organizador do GP Brasil de F-1, numa reunião preparatória sobre a segurança do evento, recebeu informação do delegado Antonio Wagner Castilho de que a PF não participaria do GP.

Além de oferecer denúncia contra Bernardi, visando a abertura de ação penal por estelionato, o procurador da República Roberto Antonio Dassié Diana denunciou o então corregedor-regional da PF em São Paulo, Antonio Pietro, e o então superintendente de Polícia Federal em São Paulo, em exercício, Severino Alexandre Andrade Melo, pelos crimes de condescendência criminosa e favorecimento pessoal.

A juíza rejeitou a denúncia contra Antonio e Severino por favorecimento pessoal (artigo 348), mas recebeu a denúncia pelo crime de condescendência criminosa (artigo 320).

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