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sexta-feira, 29 de março de 2024

Material de construção ficará até 8,5% mais barato

2009-03-31 11:49:00

Estadão

Grandes redes de lojas de material de construção prometem repassar a redução do IPI aos consumidores, assim que a medida entrar em vigor na quinta-feira. Na média, os preços de 30 itens terão queda entre 5% e 8,5%, calcula a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). "Em 48 horas, teremos uma série de empresas anunciando os novos preços com a redução do imposto. Em uma semana, isso será uma realidade em quase todo o setor", afirma o presidente da associação, Claudio Conz. 

Para Conz, a desoneração anunciada ontem, aliada a medidas como o pacote habitacional e a simplificação dos financiamentos com recursos do FGTS, terá efeito psicológico importante para o consumidor. "As medidas trazem mais confiança à população nesse momento de incerteza na economia."

CORTE IMEDIATO

Para recuperar parte do prejuízo, algumas das principais redes de varejo devem iniciar uma briga pelo consumidor e não pretendem esperar o estoque acabar para repassar a redução do IPI. "Vamos cortar os preços antes mesmo de recebermos produto novo da indústria", diz o diretor de Mercadorias e Marketing da Telhanorte, Marcelo Roffe. Segundo ele, todos os produtos com redução de preços serão identificados nos pontos de venda.

Na Dicico, os preços também serão reduzidos logo após a entrada em vigor da medida. Antes disso, a empresa pretende iniciar hoje a veiculação de anúncios para avisar o consumidor sobre a redução do imposto nos materiais de construção. Na quinta-feira, vai estrear uma campanha com os novos preços dos produtos.

A C&C deverá eleger alguns produtos para repassar imediatamente a redução do IPI. Nos demais casos, a rede vai esperar o estoque acabar e receber novas mercadorias. O diretor-geral da empresa, Jorge Gonçalves Filho, avalia que a desoneração e o pacote habitacional devem aumentar a demanda entre 10% e 15%. Segundo o executivo, a expectativa é que a redução do IPI tenha efeito semelhante ao de veículos. "A economia está necessitando de boas notícias como essa", diz Raul Penteado, diretor-geral da Deca, fabricante de metais e louças sanitários.

A única crítica de alguns representantes do setor foi o prazo de três meses para a redução do imposto. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Melvyn Fox, pretende discutir com o governo a ampliação do prazo, como ocorreu no setor automobilístico.

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