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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Inflação: Alimentos têm a maior alta desde 2002, diz IBGE

2009-01-10 09:54:00

O setor de alimentação disparou em 2008 em relação aos demais produtos de despesa, registrando a maior alta nos últimos seis anos, com inflação de 11,11%, resultado superior aos 10,79% de 2007. A informação foi divulgada  ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que compara, que mesmo assim, o resultado ficou abaixo dos 19,47% observados em 2002. Naquele ano, os produtos alimentícios foram fortemente impactados pelo choque cambial.

Os gastos com a alimentação representa a maior alta entre os grupos que compõem o Índice de Preços do Consumidor Amplo (IPCA). Complementam o grupo gastos com habitação, artigos de residência, vestuário, transporte, saúde, despesas pessoais, educação e comunicação.

A alta dos alimentos, segundo o IBGE, é atribuída, basicamente, a dois fatores: preços elevados dos produtos cotados no mercado internacional; e aumento da demanda por alimentos – tanto interna quanto externa. Da variação de 11,11% do grupo, 8,65% ficaram no primeiro semestre e 2,27% no segundo.

No consumo de gastos individuais, a maior contribuição para o IPCA de 2008 veio de refeição em restaurante, que verificou alta de 14,45% no ano. Em seguida, vieram as carnes, com alta de 24,02%.

Entre os alimentos, a maior alta notada no ano passado foi do tomate (108,32%), seguido pelo feijão preto (65,48%), carne seca (35,91%), arroz (33,95%), carnes (24,02%) e o pão francês (19,35%). Ao mesmo tempo, as principais quedas foram observadas no feijão carioca (-29,50%, depois de alta de 144,42% em 2007), batata inglesa     (-18,23%), leite condensado (-10,16%), leite em pó        (-9,96%) e iogurte (-2,09). 

NÃO-ALIMENTÍCIOS – Entre os não-alimentícios, a principal contribuição veio do grupo de despesas pessoais, com variação de 7,35% em 2008. O destaque  ficou com os salários dos empregados domésticos, que aumentaram 11,04%, sendo a terceira maior contribuição individual para IPCA. Outros itens relevantes foram os colégios (4,75%), planos de saúde (6,15%) e aluguel residencial (6,92%).

Em contrapartida, alguns produtos contribuíram para frear o índice. Os automóveis, por exemplo, tiveram  queda de 4,32% nos usados e 2,25% nos novos, revelando ser  a principal pressão de baixa no índice geral.

Já os combustíveis fecharam 2008 com aumento de 0,55%, puxados pelo álcool (1,06%) e gás veicular (23,41%). O item contribuiu com 0,03 ponto percentual para o IPCA do ano, em oposição à participação negativa de -0,02 ponto percentual de 2007.

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