2008-12-26 12:33:00
Após a implantação da Lei Seca, a Operação Fim de Ano da Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai contar com uma dinâmica diferente em 2008. Ela montou estratégia para punir os motoristas alcoolizados. Em vez de distribuir policiais de maneira uniforme ao longo das rodovias, a corporação vai se concentrar nos pontos onde o consumo de álcool se faz presente e pretende deter a maioria daqueles que dirigem embriagados.
De acordo com o diretor de comunicação da PRF, inspetor Alexandre Castilho, a fiscalização vai estar mais direcionada e, apesar de contar com o mesmo número de homens do ano passado, o contingente vai ser dobrado em locais estratégicos.
Como exemplo, Castilho citou o Ano-Novo, quando um grande fluxo de carros sai das capitais e vai para o litoral. Em todas as saídas, a PRF vai ampliar a fiscalização e realizar testes com um dos 500 bafômetros que tem à disposição.
"No Natal, o movimento é maior das capitais para o interior, enquanto no ano novo, a movimentação se dá das capitais para o litoral e para os grandes centros turísticos do País, como Rio de Janeiro. Vamos focar esses fluxos", disse.
Castilho também disse que a PRF pretende manter postos de fiscalização a "praticamente cada 150 km". Caso algum motorista que ingeriu álcool passe pelas barreiras iniciais, que vão contar com a maioria do contingente de policiais, ele pode ser detido nos postos avançados pela estrada.
A Operação Fim de Ano teve inicio no último dia 20 e tem como objetivo fiscalizar os cerca de 61 mil km de rodovias em todo o País. A PRF vai contar com duas mil viaturas, 10 helicópteros e 400 postos de fiscalização, além de 500 bafômetros e 500 radares móveis para a operação.
Mais carros
Segundo Castilho, a PRF espera um aumento de até 25% no fluxo de veículos nos grandes centros urbanos. Ele disse que a grande venda de automóveis ao longo do ano é sentida de forma expressiva nas estradas.
"Em algumas regiões, principalmente nas grandes metrópoles, acreditamos que se possa ter um aumento de até 25% na frota de carros devido ao grande número de veículos vendidos ao longo de 2008", afirmou.
Redação Terra