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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Crise mundial não afeta financiamento habitacional

2008-12-05 14:51:00

A crise financeira mundial pouco afetou a liberação de financiamentos habitacionais no Mato Grosso do Sul. Segundo números da Caixa Econômica Federal, este ano o Estado deve alcançar o recorde histórico de 7,6 mil famílias beneficiadas com casa própria, com mais de R$ 280 milhões aplicados no setor.

Até novembro, foram liberados R$ 255 milhões, um crescimento de 61,77% em relação ao mesmo período do ano passado – quando foram contabilizados R$ 119 milhões.
Em todo o país, em 2008, foram assinados 1.924 contratos em média, por dia, o que corresponde a aproximadamente R$ 88 milhões.


Este ano, empréstimos com recursos das cadernetas de poupança já superaram os R$ 9,3 bilhões, com crescimento de 76% com relação aos R$ 5,2 bilhões de 2007.
Em MS, foram aplicados R$ 106 milhões com recursos da poupança, financiando 1.247 unidades. Já os recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) garantiram financiamento de 987 moradias, no valor de R$ 70 milhões.

Segundo a CEF, a facilidade na liberação de financiamentos de casa própria está ligada principalmente à reduzida taxa de juros, quotas e prazos para financiamento. Pessoas com renda de até R$ 2 mil pagarão juros de 5% ao ano, enquanto hoje o percentual é de 6%. Esta faixa de clientes representa 80% da demanda de financiamento. Já a taxa para pessoas com rendimentos entre R$ 2 mil e R$ 4,9 mil ficará mantida em 8,16% ao ano.

Outra vantagem oferecida aos clientes é o aumento no prazo para pagamento – hoje, é possível financiar um imóvel e pagar em um prazo de até 30 anos. Estas vantagens atraíram o jornalista Dênes de Azevedo, que até o final do mês pretende assinar o contrato de financiamento de um apartamento em Dourados.

O pagamento será feito em 20 anos, com taxas de juros de 8,5% ao ano. “Apesar da crise mundial, há recurso disponível e estou disposto a encarar um financiamento com juros baixos para fugir do aluguel”, diz o jornalista.

CRISE – Segundo o gerente geral da CEF em Dourados, José Zani Carrascosa, os efeitos da crise são muito pequenos até agora e a tendência é que não haja grandes impactos. Segundo ele, em Mato Grosso do Sul são poucas empresas com grandes relações comerciais com o exterior, o que torna mais brando os efeitos da crise mundial. “Aqui o reflexo não chegou e não deve chegar”, disse ele.

Ainda para este ano, segundo Zani, a CEF já está fechando contrato para construção de dois conjuntos habitacionais através do PAR (Programa de Arrendamento Residencial).

No total, serão 321 unidades, sendo 160 no conjunto Novo Horizonte (no bairro Novo Horizonte) e mais 161 unidades no conjunto Estrela do Oeste, no prolongamento da Avenida Marcelino Pires, saída para São Paulo. Segundo Zani, os contratos serão assinados ainda este mês, com execução em 2009.

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