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quinta-feira, 28 de março de 2024

Juros do cheque especial atingem maior taxa desde 2003

2008-11-25 19:41:00

A taxa de juros do cheque especial em outubro chegou a 170,8% por ano, maior percentual já registrado desde julho de 2003, quando atingiu 173,9%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Banco Central.

Por mês, o brasileiro pagava uma média de 8,76% no cheque especial há cinco anos, ante 8,66% no mês passado. No último dia 13, a Fundação Procon de São Paulo divulgou pesquisa apontando que as taxas mensais do cheque especial haviam atingido 8,96% em outubro e 9,24% em novembro.

Os números do Procon diferem dos apresentados pelo BC por se basearem em outra metodologia. Entre as diferenças está a de que os dados do Procon abrangem apenas o município de São Paulo.

A alta dos juros, tanto no cheque especial como ao consumidor, contribuiu para uma redução de 3% no total de novas concessões de crédito em outubro. Mesmo assim, o volume total de crédito em operação, que havia tido forte crescimento até o primeiro semestre deste ano, atingiu 40,2% do PIB em outubro e já superou a previsão do BC para o ano inteiro.

Custo do crédito – Nos 12 meses encerrados em outubro, segundo o BC, os juros do cheque especial já registraram aumento de 1,13 ponto percentual. Em um mês, o avanço foi de 0,02 p.p., de acordo com a tabela abaixo, que mostra os juros no décimo mês de 2007 e 2008, bem como em setembro deste ano:

Destaque entre empréstimos – Com a taxa registrada em outubro, o cheque especial é destaque em cobrança de juros ao consumidor. No crédito pessoal, a taxa de juros mensal foi de 3,85% no décimo mês do ano, enquanto para a aquisição de veículos a taxa foi de 2,48%.

Os dados mostram que é preciso cautela antes de aderir a esse tipo de empréstimo para quitar as dívidas. O ideal mesmo é não usar esta opção ou, então, fazê-lo por apenas alguns dias. Alguns bancos inclusive não cobram juros, caso o cliente devolva o dinheiro em pouco tempo.

O mais importante para quem utiliza o cheque especial com freqüência é saber que o dinheiro não faz parte da sua renda e que, ao final de um certo período, você terá de pagar a quantia que pegou mais os juros sobre ela.

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