2008-10-24 20:30:00
Em 2006 foram pagos R$ 536,9 bilhões em salários e outras remunerações, e um salário médio mensal de R$ 1.208,64, com aumento de 10,5% ante o ano anterior, segundo o Cadastro Central de Empresas divulgado nesta sexta-feira, 24, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
De 2005 para 2006, a massa de salários teve aumento real médio de 17,2%, com destaque para a administração pública (27,2%), seguida pelas entidades sem fins lucrativos (16,5%) e pelas empresas (12,5%).
De 2000 a 2006, o salário médio mensal real nas empresas investigadas pelo IBGE no Cadastro Central de Empresas aumentou 5,6%. Porém, se medido em salários mínimos médios, o salário médio mensal das empresas do Cadastro caiu 5,0 salários em 2000 para 3,6 salários mínimos médios em 2006.
O fenômeno foi igualmente observado não só nas empresas (de 4,7 para 3,2 salários mínimos médios), como nas entidades sem fins lucrativos (de 4,7 para 3,5 salários mínimos médios) e na administração pública (de 6,0 para 4,7 salários mínimos médios).
Funcionários públicos – Um em cada cinco assalariados das organizações investigadas no Cadastro Central de Empresas do IBGE estava no segmento da administração pública, defesa e seguridade social em 2006. A Administração pública, defesa e seguridade social era a principal atividade econômica absorvedora de pessoas assalariadas (22,6%), seguida de perto pelas Indústrias de transformação (19,5%) e pelo Comércio (18,2%).
As Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas estavam em quarto lugar (11,0%).
Segundo avaliam os técnicos do IBGE, "a análise das empresas mostra não ter havido variações significativas na estrutura das empresas como um todo em 2006. Os benefícios advindos do cenário econômico positivo atingiram todas as empresas de forma equânime".