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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Comando de Operações da Marinha recebe navio porta-helicópteros

2018-09-06 11:02:00

A Marinha não divulgou valores, mas segundo publicado pelo jornal britânico The Telegraph, o Brasil pagou 84 milhões de libras esterlinas pela embarcação. A aquisição faz parte do Programa de Reaparelhamento da Marinha, uma prioridade da força naval.

O navio passou por uma vistoria de segurança de aviação em Arraial do Cabo e foi homologado para realizar operações aéreas.

Segundo a Marinha, a embarcação pode ser usada em missões de controle de áreas marítimas, de apoio em operações de guerra naval e em missões de caráter humanitário, com capacidade hospitalar para “auxílio a vítimas de desastres naturais, de evacuação de pessoal e em operações de manutenção de paz, além de poder ser empregado em missões estratégicas logísticas, transportando militares, munições e equipamentos”.

Presente à cerimônia, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que o Atlântico é uma "extraordinária" conquista da Marinha. “As negociações se deram no período em que eu estava à frente do Ministério da Defesa. Então eu tenho uma enorme alegria de ver que nós estamos recuperando e modernizando a esquadra do Brasil”.

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Imagem do interior do porta-helicóptero Atlântico, no arsenal da Marinha do Rio de Janeiro, na Ilha das Cobras – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Segundo ele, novas aquisições já estão em andamento. “Nós estamos tocando um processo licitatório que vai levar à aquisição de três corvetas, no rumo da modernização necessária da esquadra da marinha brasileira. Então é um dia de muita felicidade, de muita emoção”.

Intervenção na segurança

Sobre a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, Jungmann disse que o planejamento e as ações implementadas pelo Comando Conjunto devem continuar, mas que é improvável que ocorra uma prorrogação do prazo da intervenção, prevista para terminar no final deste ano.

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Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, em cerimônia no Arsenal de Marinha do Rio, na Ilha das Cobras – Tânia Rêgo/Agência Brasil

“O futuro presidente, qualquer um deles, vai precisar lançar mão de emendas constitucionais. Como, numa intervenção federal, pela Constituição, não é possível emendar a Constituição, então eu acho muito difícil que continue a intervenção além da sua data limite, que é 31 de dezembro de 2018”, disse o ministro.

Segundo ele, a situação da segurança no estado ainda é ruim, apesar de ter melhorado. “Eu diria que o Rio de Janeiro é como um caso de um paciente que está com 41 [graus °C] de febre. Baixou para 39, 38. Sem sombra de dúvida, reduziu, mas a febre ainda é muito alta. É preciso voltar à normalidade e isso exige que, de fato, se sigam as diretrizes e o trabalho que a intervenção está fazendo aqui no Rio de Janeiro”.

Sobre a situação dos venezuelanos em Pacaraima (RR), que ficou tensa após um grupo ser agredido por brasileiros, Jungmann disse que já foram enviados para a região reforço de médicos, da Força Nacional e das Forças Armadas, para estabilizar a situação que, segundo ele, “estava muito acirrada”.

“É muito importante superar o período eleitoral. Estava havendo uma espécie de disputa entre a oposição e o governo para ver quem maximizava os problemas. Os problemas existem, sem sombra de dúvida, em qualquer migração de massa você tem esse tipo de problema, há um desconforto, uma subida de tensão. Agora, era preciso estabilizar isso e isso está sendo feito pelas Forças Armadas, em conjunto com a Força Nacional e a melhoria do atendimento”, disse Jungmann.

Investigações em andamento

Sobre o incêndio que destruiu o acervo e o prédio do Museu Nacional no domingo, o ministro disse que ainda não é possível levantar uma hipótese sobre o que teria inciado o fogo: “Todos os nossos esforços estão dirigidos para lá. Duas equipes de peritos [da Polícia Federal] já estão lá dentro trabalhando, procurando captar imagens, levantar todos os dados e informações, inclusive testemunhos a respeito das razões daquela tragédia pra cultura nacional. Mas ainda não há o que dizer, é preciso um pouco mais de tempo”.

A respeito das investigações da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, no dia 14 de março, o ministro reiterou que a Polícia Federal não está no comando, mas continua à disposição da área de segurança do estado para colaborar no que for preciso. “Mas eles entenderam que não havia essa necessidade. Então, nós permanecemos de standby, à disposição, mas eu não tenho informações sobre o andamento do caso Marielle”.

Confira aqui a cobertura do evento pela repórter fotográfica da Agência Brasil, Tânia Rêgo

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