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terça-feira, 16 de abril de 2024

Governo prevê déficit de R$ 202,2 bilhões nas contas do INSS em 2018

2017-04-08 07:06:00

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, informou nesta sexta-feira (7) que o governo prevê que em 2018 o déficit (despesas maiores que as receitas) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) chegará a R$ 202,2 bilhões.

A informação foi divulgada durante apresentação, no Palácio do Planalto, da revisão da meta fiscal do ano que vem.

No ano passado, o déficit nas contas da Previdência Social ficou em R$ 149,7 bilhões (o equivalente a 2,4% do Produto Interno Bruto – PIB) e a estimativa do governo é que, em 2017, o rombo fique em R$ 188,8 bilhões.

Segundo os dados do Tesouro Nacional, nos últimos dez anos (2007-2016), o déficit previdenciário triplicou.

Reforma da Previdência

Em 2016, o governo enviou ao Congresso Nacional a proposta de reforma da Previdência. O projeto está em análise na Câmara dos Deputados e estabelece, por exemplo, idade mínima de 65 anos para homens e mulheres poderem se aposentar; mínimo de 25 anos de contribuição para o INSS; e contribuição de 49 anos para o cidadão ter direito à aposentadoria integral.

Nesta quinta (6), o próprio presidente Michel Temer chegou a divulgar um vídeo nas redes sociais no qual defendeu as mudanças no sistema previdenciário e afirmou que os críticos da reforma desconhecem a realidade.

Além disso, Temer disse ser "urgentíssimo" aprovar a reforma porque o "rombo" nas contas do INSS aumentam a cada ano.

Mudanças do relator

Nesta quinta (6), o relator da reforma na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), anunciou, após se reunir com Temer que fará mudanças em cinco pontos propostos pelo governo:

 

  • regras para trabalhadores rurais;
  • Benefício de Prestação Continuada (BPC);
  • pensões;
  • aposentadorias de professores e policiais;
  • regras de transição para o novo regime previdenciário.

 

Ao comentar a decisão do relator, o presidente afirmou que essas mudanças não podem ser consideradas "recuo" do governo, porque, segundo o presidente, o governo decidiu "prestar obediência" às sugestões apresentadas pelo Congresso Nacional.

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