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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Dilma diz a líderes que bloqueio cairá se meta do superávit for revista

2015-12-01 23:01:00

Em reunião no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (1º) a líderes da base aliada na Câmara e no Senado que, se for aprovado o projeto que reduz a meta fiscal deste ano, os efeitos do decreto publicado na segunda-feira (30) serão suspensos e os pagamentos do governo federal voltarão a ser feitos normalmente, segundo o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). O decreto bloqueia R$ 10,7 bilhões no Orçamento da União para 2015.

O Congresso Nacional tem uma sessão conjunta entre deputados e senadores a partir das 19h desta terça. Pelo texto que está na pauta, o governo está autorizado pelo Legislativo a fechar as suas contas com um rombo recorde de até R$ 119,9 bilhões em 2015. O valor considera o abatimento de até R$ 57 bilhões para compensação das chamadas "pedaladas fiscais", que são os pagamentos atrasados a bancos públicos em 2014.

A expectativa era que esse projeto tivesse sido votado na semana passada, mas a sessão doCongressoCAIU APÓS A PRISÃO DO SENADORDelcídio do Amaral (PT-MS) e foi remarcada para esta semana.

Sem a nova meta aprovada, a presidente precisou editar o decreto, numa tentativa de amenizar o rombo nas contas públicas e não descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Na reunião com Dilma, Guimarães afirmou que os líderes se comprometeram a comparecer no plenário com quórum suficiente para passar o projeto. Além disso, o líder governista afirmou que passará a tarde no telefone atrás de deputados para garantir a presença deles em plenário.

Conselho de Ética

Jornalistas na Câmara questioanram Guimarães se a votação desta terça no Conselho de ètica sobre o caso do deputado Eduaro Cunha foi tratada na reunião. Ele desconverou e disse que esse tema não se trata de um assunto do governo.

“O governo não vai opinar sobre uma questão que não lhe diz respeito. É uma questão interna da Câmara. A palavra do governo é votar, votar, votar. Quórum, quórum, quórum à noite. Sobre o resultado do Conselho de Ética, caberá aos deputados e às lideranças partidárias encaminharem essas votações. Não é uma matéria de governo", afirmou.

Guimarães reconheceu que essas questões "interferem" e que a preocupação dos brasileiros é estabilizar a relação política para a retomada do crescimento. Sem querer comentar o voto dos petistas no conselho, que poderão votar a favor de Cunha, o líder ponderou, em tese, que "na política, nem sempre vale tudo".

“Na política, nem sempre vale tudo. Depende das conjunturas, nós temos que caminhar, a política é uma atividade de risco. E é sempre bom caminhar, mesmo no fio da navalha, ter muita competência política e eficiência nos argumentos, para sempre buscar os melhores caminhos. Eu acredito que os líderes partidários orientar suas bancadas da melhor forma”, disse.

Guimarães disse ainda que a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) também não foi tratada na reunião com Dilma.

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