2015-08-25 12:32:00
A morte de Justin Wilson, em decorrência dos ferimentos causados após acidente no GP de Pocono, penúltima etapa da temporada 2015 da Fórmula Indy, disputada no último domingo, engrossou a lista de fatalidades da categoria. Nos últimos 33 anos, 11 pilotos perderam a vida (considerando acidentes fatais da Cart ou Champ Car e da IRL). Ou seja, média de uma morte a cada três anos.
Mesmo investindo em segurança, as categorias tidas como as principais do automobilismo mundial, não conseguiram evitar as fatalidades em suas corridas. A Fórmula 1, por exemplo, que não via uma morte desde 1994, quando Ayrton Senna bateu na curva Tamburello do circuito de Imola, testemunhou a morte do jovem francês Jules Bianchi, nove meses após bater com seu Marussia em um guindaste, durante o GP do Japão do ano passado.
Antes de Justin Wilson, a última morte na Fórmula Indy havia sido registrada em 2011. Na etapa de Las Vegas daquele ano, o piloto britânico Dan Wheldon se envolveu em um grave acidente com outros 15 pilotos e não resistiu aos ferimentos.
Cinco anos antes, o norte-americano Paul Dana faleceu após bater o seu Rahal Letterman Racing a mais de 300 km/h no carro de Ed Carpenter, durante o Warm Up para a etapa de Homestead.
O também norte-americano Tony Renna faleceu durante um teste no circuito de Indianápolis para a temporada de 2003, depois que o seu Kelley Racing decolou na pista e bateu contra a grade de proteção.
Veja o acidente:
Na temporada de 1999, durante a etapa de Laguna Seca, da Cart, ou Champ Car, o uruguaio Gonzalo Rodriguez, que corria pela Penske, morreu depois de ter seu carro lançado ao ar e aterrissado do outro lado da grade, após uma colisão contra a barreira de pneus da famosa curva do saca-rolha.
A morte considerada uma das mais impressionantes foi a de Greg Moore, na etapa de Fontana de 1999 pela Cart. O piloto canadense, que havia machucado a mão no fim de semana de corrida, insistiu com os médicos e conseguiu liberação para correr, mas logo no início da prova, perdeu o controle do carro, que foi parar na grama, capotou várias vezes e acertou o muro.
Em Indianápolis, durante os treinos livres para as 500 Milhas de 1996, Scott Brayton perdeu a vida depois que o pneu de seu Team Menard estourou e seu carro bateu forte contra o muro.
Também em 1996, só que em uma prova da Cart, no circuito de rua de Toronto, no Canadá, o norte americano Jeff Krosnoff morreu depois que seu carro decolou e acertou um poste, que estava à frente da grade de proteção.
Quatro anos antes, o filipino Jovy Marcelo perdeu a vida depois de perder o controle do carro da equipe EuroInternational e bater no muro, durante os treinos livres para as 500 Milhas de Indianápolis.
Dez anos antes da morte do filipino, em 1982, o norte-americano Jim Hickman morreu depois de bater no muro de proteção da curva um do circuito de Milwaukee, durante os treinos classificatórios.
Também em 1982, o norte-americano Gordon Smiley faleceu após perder o controle de seu carro, durante os treinos classificatórios para as 500 Milhas de Indianápolis, e bater de frente contra o muro de proteção da pista a cerca de 200 mph (321 km/h).