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sexta-feira, 29 de março de 2024

Colômbia diz que levará ameaças de guerra da Venezuela à ONU

2009-11-09 08:19:00

O Governo da Colômbia anunciou neste domingo (8) que levará as ameaças de guerra lançadas pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização dos Estados Americanos (OEA).

"A Colômbia não fez nem fará um só gesto de guerra à comunidade internacional, muito menos a países irmãos", diz um comunicado divulgado pela presidência da Colômbia. O texto diz que o governo "mantém sua disposição ao diálogo franco" para sair da crise com a Venezuela.

Em discurso feito em seu programa dominical “Alô Presidente”, Chávez pediu neste domingo (8) a militares e civis venezuelanos que se preparem para a guerra em uma advertência aos governos da Colômbia e dos Estados Unidos.

“Não se engane e ordene um ataque contra a Venezuela utilizando à Colômbia, nós estamos dispostos a tudo”, disse referindo-se ao presidente americano Barack Obama.

Chavez, que em repetidas ocasiões acusou Washington de ter um plano para desestabilizar seu governo, ordenou na rádio aos membros da Força Armada Bolivariana a “preparar-se para a guerra como a melhor forma para evitá-la”.

“Nós sempre fomos cautelosos com o triunfo do presidente Obama, mas bem cedo começamos a entender toda a verdade. O império está aí, vivo e mais ameaçador do que nunca", disse Chávez. Ele também advertiu que o conflito se estenderia a todo o continente e duraria “cem anos”.

Afirmação de Fidel– Chávez lembrou uma afirmação do ex-presidente cubano Fidel Castro de que os Estados Unidos se juntaram à Colômbia e agora tem livre acesso ao continente através da permissão para que os soldados americanos utilizem as bases militares do país sul-americano.

O governante venezuelano ressaltou que Castro, com todo o peso de sua autoridade histórica, denunciou a entrega de um país do qual não há precedente.

"O Governo da Colômbia transformou um país irmão em uma colônia ianque", disse Chávez, antes de afirmar que não hesita em que “algum dia a Colômbia será novamente um país livre, como hoje é a Venezuela”.

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