2009-05-11 23:30:00
Uma mulher que abriu uma ação por reconhecimento de paternidade contra o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, pediu ajuda à população para pagar o exame de DNA previsto no processo, numa campanha que ameaça prejudicar ainda mais a imagem do presidente.
Benigna Leguizamón, uma humilde vendedora de detergentes de 27 anos, afirma que teve um filho de Lugo quando este ainda era bispo. Ela pede que o presidente reconheça a paternidade do menino de 6 anos, lhe dê seu sobrenome e pague pensão alimentícia.
Leguizamón moveu a ação contra o presidente dias depois de Lugo ter reconhecido a paternidade de outro menino, de 2 anos, fruto de uma relação com uma jovem de 26 anos que aconteceu quando ele ainda era bispo da Igreja Católica, uma revelação que causou escândalo no país e prejudicou a popularidade do presidente.
Leguizamón pediu em quatro bancos a abertura de contas solidárias para recolher os 4 milhões de guaranis (cerca de 795 dólares) necessários para o exame de DNA, numa campanha à qual deu o nome de