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sábado, 20 de abril de 2024

5G: rede de celular vai permitir velocidades de 1 Gbps e conversas entre drones

2018-01-22 10:02:00

Até o fim de 2017, a expectativa era de que o 4G já fosse a principal rede móvel no Brasil, mas o que faz empresários de telecomunicações esfregarem as mãos é a banda larga móvel de quinta geração, o 5G.

A chegada do 5G deve ocorrer em 2019. Até lá, países e multinacionais correm para deslocar o eixo das decisões em torno da rede que terá velocidades de download superiores a 1 Gbps (gigabits por segundo) e permitirá que robôs conversem entre si.

G1 conversou com especialistas sobre como será o 5G, o caminho para que entre em operação e quais os interesses nacionais e corporativos envolvidos.

"O 5G abre mais oportunidades do que a nossa sociedade jamais vislumbrou, transformando conectividade em possibilidades para todo mundo", afirmou Ronan Dunne, presidente da Verizon, durante o Mobile World Congress, realizado em San Francisco, nos EUA.

A declaração do executivo da maior empresa de telecomunicação norte-americana é um indicativo da empolgação do setor, que atribui ao 5G uma injeção de US$ 12,3 trilhões na economia mundial e a criação de 22 milhões de empresas até 2025.

Ari Lopes, analista da consultoria Ovum, explica a origem da euforia. Se o 2G digitalizou a transmissão de voz, o 3G abriu as portas para a internet móvel e o 4G elevou a velocidade móvel, o 5G vai permitir:

  • Altas velocidades de download
  • Menor demora da conexão
  • Mais "conversa" entre as máquinas
  • "Divisão" da rede em pedaços para priorizar serviços que sejam mais importantes
  • A velocidade média da internet no mundo hoje é de 7,2 Mbps (megabit por segundo). O 5G vai subir o limite. Em testes de equipamentos que poderão ser usados no futuro, Verizon e Qualcomm chegaram a 1 Gbps, mais de 140 vezes as taxas atuais, medidas pela Akamai. Por outro lado, vai cair o tempo de resposta entre máquinas e serviços conectados.

    "Para ter carro autônomo, vai precisar de um carro conversando com o outro diretamente, porque, se estiverem em rota de colisão, não dá para o dado sair de um, ir até a torre de celular e daí para o outro a fim de evitar a batida", comenta Lopes.

    "Há uma infinidade de aplicações. Vai ter infraestrutura adequada para diferentes cenários, desde realidade virtual e agricultura de alta precisão até computação em nuvem, porque vai ser possível deixar as coisas na nuvem, como o processamento da máquina, e transmitir com alta velocidade para o dispositivo", diz Agostinho Linhares, gerente de radiodifusão da Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel).

    "O 5G é para onde as operadoras móveis querem ir", diz Lopes. Até lá, as empresas trabalham na virtualização da rede (o gerenciamento dos servidores passa a ser feito por software) e investimento LTE melhor (o 4G vai servir como rede de apoio ao 5G).

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