Os líderes financeiros das maiores economias do mundo recuaram na promessa de manter o comércio global livre e aberto, concordando com o protecionismo cada vez maior dos Estados Unidos, depois de não ser possível chegar a um acordo na reunião de dois dias.
Quebrando uma tradição que durava uma década de apoiar o livre comércio, ministros das finanças e chefes de bancos centrais do G20 fizeram apenas uma referência simbólica ao comércio em seu comunicado, neste sábado (18), derrota clara da nação anfitriã Alemanha, que lutou contra as tentativas do novo governo norte-americano de enfraquecer compromissos anteriores.
No maior conflito da nova administração dos EUA com a comunidade internacional, as autoridades do G20 também retiraram do seu comunicado a promessa de financiar a luta contra as mudanças climáticas, resultado que já era antecipado, depois de o presidente norte-americano Donald Trump chamar o aquecimento global de "engano".
Manifestantes protestam contra a reunião do G20 em Baden Baden, na Alemanha, neste sábado (18) (Foto: REUTERS/Kai Pfaffenbach)