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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Temer assina ratificação do acordo de Paris em cerimônia no Planalto

2016-09-12 13:02:00

O presidente Michel Temer assinou nesta segunda-feira (12), no Palácio do Planalto, a ratificação do acordo de Paris, que prevê a redução na emissão dos gases do efeito estufa por parte dos países signatários. No evento, Temer disse que, no Brasil, a preservação do meio ambiente é uma política de Estado e deve estar presente no programa de todos os governos.

O acordo de Paris foi assinado neste ano por 197 países. Para vigorar, necessita que pelo menos 55 países, que somem no total 55% das emissões globais, completem o processo de ratificação. No Brasil, o texto foi aprovado pelaCâmara e Senado antes de ser ratificado pelo presidente.

"Essa [a preservação do meio ambiente] é uma questão de Estado. Essa não é a vontade de um outro ou outro governo. É um imperativo colocado pela soberania popular quando se construiu o estado brasileiro em 88", afirmou Temer, em referência à elaboração da Constituição Federal.

As metas do Brasil no acordo são cortar emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025, com o indicativo de redução de 43% até 2030, ambos em comparação aos níveis de 2005. Um dos principais objetivos dos países que assinaram o documento é trabalhar para que aquecimento global fique muito abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a um amumento de 1,5ºC, na comparação com o período pré-industrial.

Temer afirmou ainda que, no encontro do G20  do qual participou na última semana, na China, todos os líderes citaram a questão ambiental em seus discursos. "Não houve uma palavra que não versasse sobre o problema do meio ambiente, do clima", disse o presidente.

Também discursaram no evento o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, e o ministro das Relações Exteriores, José Serra. Para Sarney Filho, o governo está convicto de que é possível aliar crescimento econômico e preservação ambiental. Segundo ele, o preço de não fazer nada contra as mudanças no clima é alto para todos, em especial para os mais pobres.

"Temos convicção de que as ações para reduzir emissões são compatíveis com o crescimento econômico e combate à pobreza. Mais que isso, podem dinamizar nossa economia […] Precisamos fortalecer as políticas ambientais que não podem ser vistas como entraves ao crescimento econômico", disse Sarney Filho.

Para José Serra, o país deve fortalecer investimentos no setor energético, florestal e agropecuário.

"O Brasil quer crescer, mas com qualidade de vida nas cidades, com a preservação e restauração de sua cobertura vegetal, e aproveitando plenamente as oportunidades econômicas e tecnológicas da adoção de compromissos do marco do acordo de Paris", disse Serra.

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