2007-01-06 15:04:00
Os transtornos enfrentados pelos motoristas que atravessam a fronteira do Paraná com o Mato Grosso do Sul e Paraguai, através da ponte Ayrton Senna, chegaram ao fim. O Departamento de Estradas e Rodagem (DER) conseguiu concluir as obras e liberar o trafego nas duas vias da ponte neste início de ano.
Para que o projeto seja finalizado é necessário terminar a construção do pátio de fiscalização que ainda está em andamento. A liberação da ponte colocou um ponto final nas filas quilométricas que se formavam em ambas as margens do rio Paraná, desde março quando as obras foram iniciadas.
Até meados do mês passado os motoristas chegavam a ficar horas esperando pela travessia, principalmente nos dias de grande movimento. Por várias vezes a ponte ficou interditada alguns dias, o que obrigava os motoristas a optarem pela balsa para chegar do outro lado do rio.
Para melhorar a estrutura física da ponte o Governo do Estado investiu R$2,4 milhões. As duas pistas receberam uma nova camada asfáltica com espessura de 5 cm, o que corrigiu integralmente o pavimento eliminando solavancos e trepidações.
Também foram feitos reparos no esqueleto da estrutura para garantir mais segurança e tranqüilidade aos usuários. O prazo para que a obra ficasse pronta venceu em outubro, porém o atraso no cronograma de serviços prolongou o ‘sofrimento’ dos usuários por mais dois meses. Além da recuperação de toda a estrutura o governo também investiu na construção de um trevo e na remodelação do acesso à ponte.
Agora o DER trabalha para concluir a construção do pátio de fiscalização, onde funcionarão órgãos públicos como a Receita Estadual, Claspar (Empresa Paranaense de Classificação de Produtos), Polícia Federal e Receita Federal.
O pátio contará ainda com duas balanças, uma em cada sentido, para fiscalizar o peso dos caminhões que atravessam o rio pela ponte. A ponte de 3,6 quilômetros de extensão, uma das maiores do país, foi construída há cerca de 10 anos. Até junho de 2005 os motoristas que a usavam para atravessar a fronteira eram obrigados a pagar pedágio, porém o atual governo extinguiu a tarifa e liberou a travessia.
