2007-06-23 06:27:37
A Brasil Telecom aderiu ao Pacto Global, ação da ONU que incentiva a comunidade empresarial internacional a adotar valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção em suas práticas de negócios.
Segundo Ricardo K., presidente da operadora, com a adesão da empresa ao Pacto, expressada formalmente por meio de uma carta à ONU, foi formalizada a intenção de apoiar e difundir os princípios dentro da esfera de sua influência. “Vamos nos comprometer a fazer do Pacto Global e seus princípios parte da estratégia, cultura e operações diárias de nossa organização”, diz o executivo. “Nossa proposta é empreender esforços para divulgar publicamente esse compromisso junto a nossos colaboradores, parceiros, clientes e público em geral”.
O Pacto Global foi lançado há sete anos pelo ex-secretário-Geral da ONU, Kofi Annan, durante o Fórum Econômico de Davos. À época, ele convidou para aderir à ação – sem nenhum custo – agências das Nações Unidas, empresas, sindicatos, organizações não-governamentais e demais parceiros necessários, independentemente do ramo de atuação e do seu tamanho, para a construção de um mercado global mais inclusivo e igualitário.
Giovanni Foragi, diretor de Gestão e Recursos Humanos da BrT, lembra que a companhia conta com alguns projetos alinhados aos princípios do Pacto Global. “Temos uma Escola de Informática e Cidadania, patrocinamos projetos sociais, seguimos um Código de Ética e Conduta, dentre outras ações, além de dirigir projetos de reciclagem, ter um bom relacionamento com o governo e os sindicatos”, diz. “Recentemente, conquistamos a posição de empresa de referência mundial, com a obtenção da Certificação Sarbanes-Oxley (SOx), lei norte-americana promulgada em junho de 2002 que estabelece critérios para companhias que negociam ações na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE)”, finaliza.
Sobre o Pacto Global – Este Pacto utiliza o poder da transparência e do diálogo para identificar e divulgar novas práticas entre empresas, relacionadas à 10 princípios universais, derivados da Declaração Universal dos Direitos Humanos, dos Princípios Fundamentais dos Direitos ao Trabalho, da Organização Mundial do Trabalho (OIT) e dos Princípios do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Não se trata de um instrumento regularizador ou um código de conduta, mas uma plataforma baseada em valores que visam promover a educação institucional.
As empresas que aderem ao Pacto são protagonistas fundamentais no desenvolvimento social das nações e devem agir com responsabilidade nas sociedades com as quais interagem. Na medida em que se envolvem nesse compromisso, compreendem mais profundamente as oportunidades existentes num contexto social complexo e dinâmico e contribuem para criar uma sociedade mais justa. Mais de duas mil empresas já fazem parte do Pacto na Rússia, China, Brasil, Índia, Alemanha, Noruega, Indonésia, Tailândia, Estados Unidos e outros Estados-Membros da ONU.
