2007-06-12 07:06:37
Vilson Nascimento
As queimadas de capim e vegetação, que acontecem com freqüência nessa época do ano na região de fronteira entre Brasil e Paraguai, no sul do Estado, além de poluir o meio ambiente com a emissão de gases na atmosfera e destruir espécies de plantas, também coloca em risco a saúde das pessoas e a segurança dos motoristas que transitam pelas rodovias tendo em vista a fumaça que invade a pista e prejudica a visibilidade.
É pratica com a proximidade do inverno produtores rurais da região de fronteira atearem fogo às margens das rodovias da região visando limpar as margens das estradas e proteger as pastagens de incêndios criminosos provocados por transeuntes descuidados que jogam palitos de fósforos acesos e restos de cigarros no capim seco, provocando a proliferação das chamas.
A medida, apesar de ser “justificável”, em termos, tendo em vista que visa proteger as propriedades e um incêndio de proporções ainda maiores, é classificada como “crime ambiental” se realizada sem autorização dos órgãos competentes, ou seja, o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) ou o Ministério Público do Meio Ambiente e caso os responsáveis sejam flagrados praticando o ato, além de pagar multas, podem responder a processo por crime contra o meio ambiente perante a Justiça.