2007-05-14 10:13:00
A primeira fábrica de preservativos do Brasil a usar látex de seringueira será inaugurada em junho no município de Xapuri, no Acre. Ela faz parte dos 45 novos projetos que serão implantados nas áreas de abrangência da autarquia federal – Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e os municípios de Macapá e Santana, no Amapá. O prazo dado para que os investidores iniciem suas produções é de três anos.
De acordo com a direção da Superitendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) – que aprovou nesta semana os incentivos fiscais –, a produção da fábrica deve chegar a 200 milhões de preservativos ao ano. Com o novo empreendimento, espera-se viabilizar a economia extrativista da borracha e ampliar a distribuição gratuita de camisinhas na rede de serviços públicos de saúde.
O superintendente adjunto de Projetos da Suframa, Oldemar Ianck, explica que a operação da fábrica será feita por meio de Parceria Pública Comunitária (PPC), que conta com 420 produtores da Reserva Extrativista Chico Mendes, localizada nos municípios de Xapuri e Brasiléia (AC). Ele acredita que esse projeto contribui para a inclusão social e a promoção da cidadania do homem do interior.
“A operação da fábrica será feita por meio de Parceria Pública Comunitária, o que representa um processo de integração intra-regional e um processo de beneficiamento dos atores sociais, dos estados e municípios que compõem a Amazônia Ocidental. O investimento na indústria de preservativos usando látex natural é fruto das taxas de serviços recolhidas pela Suframa no Pólo Industrial de Manaus”, explica.
Ianck dia que “o látex natural é a grande potencilidade da Amazônia, em particular do estado do Acre. Para nós, o mais interessante desse projeto é poder fazer a inclusão social e a promoção da cidadania, ou como diria o povo acreano, a