2007-05-09 23:40:00
Deixou há pouco o presídio federal de Campo Grande o empresário Hyran Garcete, 33 anos, acusado de chefiar um dos maiores esquemas de contrabando de cigarros no País. Ele foi solto após decisão de ontem do TRF3 (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, de São Paulo. Hyran estava preso há 7 meses.
Além dos advogados de Hyran, a esposa, Patrícia Kanomata, o sogro e duas amigas o recepcionaram na saída do presídio. Uma das amigas, que se identificou como Soraia Jablonski, disse que o empresário vai provar, em liberdade, que é inocente das acusações. Hyran, que não quis dar declarações, prometendo uma entrevista futura, chegou na recusar o almoço hoje, assinando um termo de que não queria a refeição.
Garcete estava no presídio federal desde março, após ser transferido por conta da descoberta de um plano de fuga, que envolveria R$ 1 milhão para que ele saísse do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande) pela porta da frente.
Os advogados de Garcete dizem que não ficou comprovado envolvimento dele nesse plano. Para permitir que ele responda em liberdade ao processo que corre na Justiça Federal, o TRF exigiu que o passaporte dele ficasse retido.
O empresário é apontado como cabeça de um esquema de contrabando de cigarros e lavagem de dinheiro e estava preso desde 10 de outubro, quando foi desencadeada a operação Bola de fogo. Primeiro ele ficou na PF, depois foi levado para o Presídio de Trânsito e desde fevereiro passado estava no Instituto Penal, de onde foi transferido para a prisão federal.
