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quinta-feira, 28 de março de 2024

Professores de Amambai aderem à paralisação nacional

2007-04-24 16:11:00

                Cerca de 500 trabalhadores em Educação do município de Amambai, entre professores e funcionários administrativos, devem participar amanhã, 25, do Dia Nacional de Paralisação. A adesão ao movimento foi aprovada com unanimidade pela  categoria reunida em assembléia geral realizada no dia 17 deste mês.

                O movimento é uma iniciativa trabalhadores em Educação das escolas públicas de todo Brasil, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Os profissionais de Amambai e do Mato Grosso do Sul são filiados à Fetems – Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul.

                A principal luta deste ano do Dia Nacional de Paralisação continua sendo em defesa de uma escola pública de qualidade. O enfoque deste ano da categoria é a garantia de um piso nacional profissional que garanta condições dignas de vida e exercício de nossas profissões. “Basta de piso que precise de complemento para alcançar o salário mínimo, como é a política salarial de alguns municípios e estados do País.”, alerta a CNTE e a CUT em carta aberta à população. Ainda segundo a Carta, os trabalhadores em Educação das escolas públicas de todo Brasil recebem valores diferentes de salários, apesar de prefeitos e governadores obterem o mesmo valor por aluno matriculado.

                Atualmente, no Congresso Federal, parlamentares discutem o Projeto de Lei (PL) 619/07, do Executivo, que prevê um piso para professores em todo o País de R$ 850, para uma jornada semanal de 40 horas. O projeto faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação, o PAC da Educação, proposto em março pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.

                Segundo o presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) de Amambai, Humberto Vilhalba, o município possui cerca de 300 professores na rede municipal e aproximadamente 150 na estadual. A previsão é que todas as escolas das redes municipal e estadual não abram suas portas nesta quarta-feira. Inclusive o transporte de alunos da área rural não funcionará neste dia.

                O sindicalista alerta também que desde 2004 está aprovada uma lei que garante que cada escola deva ter profissionais da área de psicologia e de assistência social para atuarem em conjunto com a coordenação pedagógica, mas que até hoje a legislação não foi cumprida. “Precisamos protestar contra toda essa situação de descaso e por uma política educacional séria, comprometida, de valorização e de manutenção da escola desvinculada do Fundef”, falou Humberto.

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