2007-04-18 17:48:00
A Caixa Econômica Federal registrou no primeiro trimestre deste ano aumento de 50% nos contratos habitacionais firmados em Mato Grosso do Sul, que saltaram de 1.537 a 2.311. Em volume, porém, a liberação de recursos aumentou em apenas 8%, de R$ 27,34 milhões a R$ 29,73 milhões. Isso porque o grande impulso para que o número de contratos aumentasse foram parcerias para construção de casas em programas sociais voltados a públicos como assentados e índios.
O gerente regional da Caixa Econômica Federal, Paulo Antunes de Siqueira, afirma que são unidades que levam de R$ 6 a R$ 7 mil. Também têm grande representatividade os empreendimentos do PAR (Programa de Arrendamento Habitacional) e outros voltados à classe média. Neste caso, a reação resulta principalmente de dois fatores: a simplificação do processo para tomada de crédito e efeitos a redução da taxa Selic, que rege a economia nacional.
Hoje famílias com renda de até 5 salários mínimos de renda têm taxas diferenciadas. Acima disso o juros anual fica entre 9% e 10%, mas chegou ao patamar de 14% quando a Selic estava nos 20%, há dois anos. Hoje a taxa básica de juros do País é de 12,75%. Outros fatores também contribuem para o aquecimento do mercado, como a entrada mais firme de outras instituições bancárias no financiamento imobiliário.
Antunes afirma que o orçamento programado para habitação deste ano deve atender à demanda. A definição final, porém, depende do fechamento do orçamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Para estimular os negócios, a Caixa vai começar articular nos próximos dias com o setor imobiliário mais um Feirão da Casa Própria, que deve ocorrer em junho.