2007-03-28 21:19:00
As notas falsas que eram produzidas em Pedro Juan Caballero – Paraguai – cidade vizinha a Ponta Porã – Brasil -, cujo esquema foi desarticulado na semana passada, eram distribuídas em dois Estados da região Centro-Oeste e no Distrito Federal (DF).
De acordo com a assessoria de imprensa da PF (Polícia Federal) em Brasília, as cédulas impressas em máquinas off sets iam para Goiás (GO), Mato Grosso (MT), além do DF, onde foram presas seis pessoas, uma delas flagrada com R$ 3,7 mil em notas falsificadas.
Dinheiro que teria sido produzido sob o comando de Mariano Cabrera, preso no dia 19 de março com R$ 592 mil em notas falsas de R$ 20. Ele seria o chefe da quadrilha desarticulada na operação Derrame, desencadeada simultaneamente em Ponta Porã (MS), Goiânia (GO) e Brasília (DF).
De acordo com a PF, Cabrera foi preso na cidade sul-mato-grossense e transferido para a capital do País na sexta-feira, 23. Uma mulher acusada de integrar a quadrilha também foi presa. Após a prisão de ambos, foi divulgado no país vizinho, que ele foi preso em território paraguaio por agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e entregue à PF.
A PF chegou até eles após quatro meses de investigação. Os procedimentos começaram em novembro do ano passado. A PF acredita que, mensalmente, a quadrilha seria responsável por injetar R$ 500 mil falsos no País.