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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Morre o comediante e ator Pedro de Lara

2007-09-13 19:33:00

Morreu nesta quinta-feira (13), aos 82 anos, o comediante, ator e radialista  Pedro de Lara. A informação foi confirmada pela clínica Climed, no bairro de Irajá, subúrbio do Rio de Janeiro. Lara teria chegado ao local às 12h, mas já estava morto. A cunhada Luiza de Marilac esclareceu que o radialista estava com câncer de próstata.

O velório está previsto para as 20h, na Câmara de Vereadores do Rio, na Cinelândia. O enterro deve acontecer no Cemitério São Francisco Xavier, também conhecido como Cemitério do Caju.

Lara ficou conhecido como jurado do programa "Show de calouros", apresentado por Silvio Santos no SBT nos anos 70 e 80. Também participou do programa do palhaço Bozo, como o personagem Salsi Fufu, e mais recentemente do "Programa do Ratinho" e de "Gente que brilha", espécie de ”Show de Calouros" do século XXI.

A colega de trabalho Elke Maravilha define o humorista como "um sábio". "Conhecia Pedro desde 1972 e tive a honra de me tornar sua amiga. Ele tinha mania de nos presentear com gotas de sua sabedoria nos momentos em que menos esperávamos", diz. Um desses momentos se deu após uma discussão com o ex-patrão Silvio Santos. "Lembro que estava triste após levar uma bronca e o Pedro me disse: ‘Ah, Elke, tem gente que é tão pobre, mas tão pobre, que só tem dinheiro", relembra. 

Emocionada, Elke conta que os famosos lírios que o humorista carregava simbolizavam sua "pureza de alma". "O que vale na vida é nascer e morrer. O resto é encher lingüiça, e tentar fazer com que ela não seja indigesta. O Pedro encheu uma bela lingüiça!", conclui. 

Nascido Pedro Ferreira dos Santos, na cidade pernambucana de Bom Conselho, Pedro de Lara começou a carreira artística na década de 1960 na Rádio Rio de Janeiro. Em 1964, foi chamado para ser jurado do programa do Chacrinha, na TV Tupi, onde conheceu Silvio Santos, que o levaria para o SBT anos mais tarde.
Como jurado de auditório, Lara era conhecido por sua postura conservadora e moralista. "Nunca aceitei que ninguém cantasse sem sutiã, nem com minissaia, que se tornou coqueluche anos atrás. Sempre tomei medidas enérgicas contra isso, até ameaçando me retirar quando o candidato era muito acintoso", declarou em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo" em dezembro de 1999.

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