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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Previsão é de queda de 32% no repasse, anuncia associação dos municípios

2015-03-14 10:09:00

Previsões feitas pelo Tesouro Nacional apontam uma queda substancial no  repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) no mês de março,  conforme comparativo divulgado nesta sexta-feira pela Assomasul  (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).

De acordo com a STN (Secretaria do Tesouro Nacional), o repasse total  dos valores referentes ao mês de março deve fechar com 32% a menor em  relação a fevereiro deste ano.

Segundo o comparativo divulgado pela entidade municipalista, em  fevereiro as prefeituras dividiram R$ 98.567.531,82 (milhões) contra os R$ 66.635.871,70 previstos para o 
mês atual.

Formado por 23.5% da arrecadação do IPI (Imposto sobre Produtos  Industrializados) e do IR (Imposto de Renda), o FPM é transferido para a  conta das prefeituras nos dias 10, 20 e 30 de cada mês.

O primeiro repasse feito no dia 10 totalizou R$ 36.021.719,47, enquanto  as previsões para os dias 20 e 30 são de que o Fundo deva render R$  6.645.166,96 e R$ 23.968.985,27, respectivamente.

A diferença na transferência constitucional entre um mês e outro assusta  aos prefeitos, segundo o presidente da entidade e prefeito de Nova  Alvorada do Sul, Juvenal Neto (PSDB).

A justificativa do governo federal é de que a arrecadação sempre cai no  período do Carnaval, fato que, segundo o dirigente, não convence aos  gestores públicos.

Neto lembra que as prefeituras já operam no vermelho há vários meses por  conta da queda nos repasses constitucionais, agravada principalmente  pela política econômica do País.

“Não é à toa que as prefeituras de Mato Grosso do Sul deixaram de  arrecadar R$ 1,2 bilhão nos últimos quatro anos por conta na queda do  FPM”, queixa-se. “Isso representa muito, ainda assim os prefeitos são  vistos com maus olhos porque têm feito uma verdadeira maratona para  cobrar aquilo que é de direito dos municípios”, acrescentou.

O presidente da Assomasul reconhece a importância da política de  incentivos fiscais concedida pelo governo a setores da economia. No  entanto, critica o fato de a União não dar mais atenção para os  municípios que, segundo ele, sempre ficam no prejuízo porque são  obrigados a gastar mais de que as suas atribuições constitucionais.

Neto argumenta que as prefeituras têm aplicado dinheiro acima da meta  que são obrigadas a investir por lei em alguns setores da administração  pública, como na saúde e na educação, cujos limites são 15% e 25%,  respectivamente.

Segundo ele, grande parte das prefeituras investe entre 25 a 30% na  saúde e entre 40 a 45% na educação, ou seja, ultrapassando o teto  estabelecido pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal)

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