2014-11-28 19:01:00
O governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB) saiu hoje da reunião com os executivos do Banco do Brasil com boas expectativas de firmar parcerias entre Governo e a instituição financeira para investimentos no setor habitacional, pagamento da dívida do Estado com a União e projetos que fomentem a criação de novas empresas sul-mato-grossense.
“Conversamos com a superintendência do Banco do Brasil e a nossa principal ideia é firmar parcerias. O banco tem condições de nos ajudar principalmente em buscar alternativas para o pagamento da dívida do Estado com a União. Também queremos criar linhas de créditos para pessoas que queiram empreender, projetos habitacionais específicos e PPPs (Parceria Pública Privada) para novas ações sociais”, explicou.
Uma das pretensões do próximo Governo é negociar o montante da dívida de Mato Grosso do Sul com a União – que hoje está em R$ 7,3 bilhões – com alguma instituição financeira internacional e conseguir diminuir o comprometimento mensal do Estado com essa despesa. “O Banco do Brasil tem hoje um diálogo com bancos e fundos que têm interesse em adquirir essa dívida, ou parte dela. Assim, ficaríamos devendo numa condição muito mais favorável para o Estado (com juros mais baixos)”, disse.
Outro projeto que também pode sair dessa parceria é a criação de um programa habitacional específico para o funcionalismo público estadual. No entendimento do governador eleito, o Estado pode ajudar o servidor a adquirir a casa própria, sendo agente facilitador na negociação com a instituição financeira. “Será analisada a possibilidade de criar um programa habitacional para o funcionário público estadual. Isso vai ajudar para que aquele servidor que hoje paga aluguel possa ter a sua casa própria, desembolsando valores iguais ou menores ao que desembolsa no aluguel”.
PPPs
Além da criação de um programa habitacional direcionado para o servidor estadual, Reinaldo também conversou com o superintendente do Banco do Brasil, Marco Túlio, sobre a possibilidade de criar PPPs (Parcerias Públicas Privadas) para a criação de novos programas sociais.
Segundo Reinaldo, há possibilidade de a instituição financiar as empresas e essas empresas desenvolverem programas sociais. “Isso é importante porque muitas vezes o Estado não tem como investir com a rapidez que a sociedade precisa e com essas PPPs você pode melhorar no atendimento e nos serviços públicos num tempo muito mais rápido, e o Banco do Brasil tem essa expertise que queremos trazer para o Estado”, finalizou.
