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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Governo reafirma meta de privatizar a BR-163

2007-08-02 09:35:37

O governador André Puccinelli disse nesta quarta-feira, em entrevista ao programa Bom Dia MS, da TV Morena, que na articulação com o governo federal, vai se concentrar em seis grandes projetos de infra-estrutura viária e logística.

Puccinelli disse que conversou com o presidente Lula sobre os projetos e está articulando em todas esferas, tanto políticas quanto administrativas, para viabilizar as obras que considera prioritárias ao desenvolvimento do Estado.

Segundo André Puccinelli, as obras reivindicadas ao governo Lula são: poliduto; linhas de alta tensão; estadualização da BR-163; federalização da MS-040; implantação de terminal de cargas no Aeroporto Internacional de Campo Grande; e construção de ramal ferroviário.

O poliduto, segundo o governador, tornaria Mato Grosso do Sul um dos maiores exportadores de álcool combustível e asseguraria ao Estado condições de importar diesel e gasolina com menor custo de transporte. O álcool seria levado aos portos de Paranaguá (PR) ou Santos (SP), de onde viriam o diesel e gasolina.

Já a ampliação do sistema de transmissão de energia de alta tensão (linhão) dará suporte ao processo de expansão industrial, dentro da política de incentivos do Estado. Além da logística de transportes, os investidores questionam a demanda energética para instalar indústrias no Estado.

Na área de infra-estrutura viária, o governador cita a estadualização da BR-163, que poderá ser duplicada no prazo de 10 anos. A idéia é estabelecer parceria ou privatizar a malha. Segundo o governador, a cobrança de pedágio garante a duplicação entre Mundo Novo, no Sul do Estado, na divisa com o Paraná, até Sonora, ao norte do Estado, na divisa com Mato Grosso. O governador exemplifica que em São Paulo o pedágio custa R$ 5,00 por eixo e é cobrado a cada 50 quilômetros. Para a BR-163, calcula que o pedágio pode ficar em R$ 4,00 por eixo a cada 80 quilômetros.

De outro lado, o Puccinelli conta com a federalização da MS-040, rota alternativa de ligação de Campo Grande com São Paulo. A rodovia segue quase paralela com a BR-262 e BR-267, mas encurta em 100 quilômetros a distância de Campo Grande até a divisa de SP. Com a federalização, a expectativa é quanto a pavimentação. A MS-040 começa na divisa de Brasilândia com Paulicéia (SP), passa por Santa Rita do Pardo e Ribas do Rio Pardo, e termina em Campo Grande.

Ainda no setor de transportes, o governo estabelece como meta a extensão da ferrovia, a partir de Maracaju, aproveitando o ramal de Ponta Porã. A idéia é construir uma variante a partir de Dourados (Itahum), passando por Cascavel e Curitiba, até o Porto de Paranaguá.

Segundo o governador, a intermodalidade é outra meta fundamental para alavancar o desenvolvimento econômico. A idéia é ampliar o Aeroporto de Campo Grande e construir ali um terminal de cargas, integrando os modais rodoviário, ferroviário e aéreo. Puccinelli disse que a estruturação dos portos de Murtinho, Corumbá e Bataguassu passan por esse projeto de logística.

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