2018-08-21 08:03:00
Os juízes da infância e adolescência de Mato Grosso do Sul contam, agora, com uma nova ferramento. É o aplicativo A.DOT, criado pelo Tribunal de Justiça do Paraná que aproxima crianças dos pretendentes de adoção. O presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), desembargador Divoncir Schreiner Maran, deferiu o pedido da CIJ (Coordenadoria da Infância e Juventude) e autorizou a utilização do aplicativo.
O aplicativo pode ser baixado na playstore e applestore. Na ferramenta, interessados em adoção que estejam cadastrados no CNA (Cadastro Nacional de Adoção) encontram fotos, informações e vídeos em que as próprias crianças se apresentam.
Conforme o TJMS, o recurso amplia a visibilidade deste público, ou, até mesmo, os torna visíveis. O aplicativo também humaniza as crianças que passam a ter voz, falam de suas preferências, sonhos, habilidades, rotinas, etc.
O pretendente a adoção pode “favoritar” a criança que lhe chamou a atenção e, posteriormente, remover dos seus favoritos, ou ainda solicitar a aproximação do pretendente com a criança. O pedido é então encaminhado ao setor que gerencia o aplicativo e dá seguimento à demanda.
Juízes – Os juízes atuam como colaboradores, pois atualizam o banco de dados do A.DOT a partir do momento em que encaminham material para fazer parte do aplicativo. Qualquer comarca de Mato Grosso do Sul poderá encaminhar vídeos, fotos e informações de crianças e adolescentes em condições de adoção. O material deverá ser encaminhado para o e-mail [email protected], por determinação do magistrado da infância e da adolescência, onde será analisado e disponibilizado na plataforma A.DOT.