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Eleições não animam indústria gráfica de Mato Grosso do Sul

2018-08-08 21:02:00

     
 

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As eleições para presidente da República, governador, senadores e deputados federais e estaduais não animam as indústrias gráficas de Mato Grosso do Sul. De acordo com o presidente do Sindigraf/MS (Sindicato das Indústrias Gráficas de Mato Grosso do Sul) e Abigraf/MS (Associação Brasileira da Indústria Gráfica no Estado), Julião Flaves Gaúna, as divulgações dos candidatos por meio de produtos gráficos devem apresentar redução de até 30% em relação aos pleitos anteriores.

Ele aponta como responsáveis para essa projeção de queda no uso de produtos gráficos nas eleições deste ano ao fato de a campanha durar apenas 45 dias, ao intenso uso das mídias sociais por parte dos candidatos e às restrições impostas pela atual legislação brasileira. “Apesar disso, ainda teremos algum lucro, pois, mesmo em volume inferior, os candidatos não deixarão de fazer materiais impressos, como folders, praguinhas (adesivos de papel), santinhos, cartazes e informativos com os currículos”, detalhou.

Julião Gaúna acrescenta que a atual legislação impede o uso de cavaletes contendo fotos e números dos candidatos para serem colocados nos canteiros de ruas e avenidas, bem como as bandeirolas tão comuns em eleições do passado. “Essa proibição aliada ao uso das mídias sociais afeta em cheio o nosso faturamento, mas não podemos reclamar, pois se trata de um reflexo dos tempos modernos. O avanço da Internet limitou um pouco o uso de materiais impressos nas eleições, mas estamos nos adaptando a essa nova realidade”, reforçou.

O presidente do Sindigraf/MS e Abigraf/MS destaca que o segmento ainda passa por um momento de grandes dificuldades e, em outros tempos, o ano período eleitoral sempre trazia algum refresco no orçamento das gráficas. “Infelizmente, eleição após eleição, o uso de material impresso vem diminuindo e a indústria gráfica tem de se adaptar. Agora, só esperamos que os gastos com a campanha, em especial, com os produtos impressos sejam ampliados para que possamos reverter a situação financeira atual”, explicou.

No entanto, Julião Gaúna pontua que o material impresso ainda é a forma mais produtiva e direta para os candidatos se comunicarem com as grandes massas. “Por isso, esperamos que isso possa nos trazer uma grande oportunidade de trabalho. O certo é que haja mais equilíbrio entre o uso das mídias sociais e os materiais impressos para que possamos continuar fazendo o nosso papel, quanto industrial gráfico, que é o de facilitar a comunicação entre as pessoas”, finalizou.

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