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sexta-feira, 29 de março de 2024

Forças sindicais fazem paralisação dia 10 em MS

2018-08-02 17:18:00

O dia 10 de agosto será marcado por uma mobilização nacional em defesa dos direitos dos trabalhadores e contra a entrega do patrimônio público. Sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais estão unindo forças para realizar uma grande manifestação nacional contra as medidas que prejudicam os trabalhadores, o desemprego, a recessão econômica e os ataques do governo Temer contra direitos trabalhistas.

Em Campo Grande (MS), o evento ocorrerá a partir das 8 horas, com uma concentração na praça do Rádio Clube, seguida de uma passeata pelo centro da cidade. Manifestações também devem ocorrer nas cidades do interior.

Paralisações de diversas categorias também deve ocorrer, como dos trabalhadores da educação que já anunciaram greve no dia 10. Segundo o professor Lucílio Nobre, presidente da ACP (sindicato dos trabalhadores da Educação de Campo Grande), “a secretaria de educação já foi comunicada sobre a paralisação e o dia de aula será reposto”, não havendo prejuízo para os alunos. Os trabalhadores dos Correios já estão com greve nacional marcada a partir do dia 8 de agosto, caso as negociações para reajuste salarial não evoluam até o dia 7.

Movimentos organizam dia 10 em MS

Para organizar a manifestação em MS, aconteceu nesta quarta, 1 de agosto, na sede da FETEMS (federação dos trabalhadores na Educação) com a participação de sindicatos, centrais e movimentos sociais, inclusive dos movimentos agrários do estado.

Para Sérgio Vilela, do sindicato dos trabalhadores dos Correios, o sucateamento da empresas estatais, como a ECT, por conta do projeto de privatização do governo Temer, está destruindo as estatais brasileiros de propósito, para justificar a venda do patrimônio nacional para empresas privadas internacionais. Segundo Roberto Sanches, também do sindicato dos Correios, os trabalhadores podem entrar em greve a partir do dia 8 de agosto, caso até lá não evolua a negociação com a empresa sobre o reajuste salarial e o novo Acordo Coletivo de Trabalho.

Os efeitos da reforma trabalhista também serão apontados pelo movimento. Segundo o presidente do sindicato dos eletricitários, Elvio Vargas, ao invés de gerar emprego, após a reforma trabalhista aumentou o desemprego do país, ao mesmo tempo em que aumentou o empregados de forma precária, como os terceirizados, e o informal, sem carteira assinada ou contrato de trabalho. A defesa da reforma agrária também é um dos temas do movimento.

Além da pauta nacional – em defesa do emprego, dos direitos trabalhistas e contra a reforma da previdência – os movimentos vão denunciar a situação no estado, como a reforma previdenciária do governo estadual, a paralisação da reforma agrária e o crescimento do desemprego no estado.

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