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quinta-feira, 28 de março de 2024

Mesmo com anúncio de Azambuja, caminhoneiros não "arredam pé"

2018-05-29 22:01:00

Mesmo com a redução de 5% na alíquota de ICMS (Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o óleo diesel, anunciada nesta tarde (29) pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), caminhoneiros que estão de braços cruzados nas rodovias de Mato Grosso do Sul afirmam que não “vão arredar pé” dos protestos.

Em trecho da BR-163, onde centenas de carretas estão estacionadas, os profissionais autônomos estão convictos de que irão permanecer parados enquanto a mobilização nacional continuar.

“Não adianta parar agora, pois esperamos uma resposta nacional. Não é só Governo do Estado anunciar uma medida e pronto. Queremos mais que os R$0,46 de redução no preço do diesel, que equivale a 15%; queremos de 30% a 40%”, defende o caminhoneiro Robson Pessoa, 32.

Ele ainda acredita que Governo precisa entender que o ICMS já é caro e que essa redução da alíquota deveria acontecer independente dos protesto.

“Acaba afetando o próprio Estado, porque muitos deixam de abastecer aqui. Vão comprar combustíveis em outros estados. Eu nunca encho o tanque aqui”, continua.

Sócrates Renato, 45, é moto entregador em Campo Grande e participa da manifestação na rodovia diariamente. “Se a gente abrir mão agora, os governos irão prejudicar ainda mais o povo”, diz.

Os cerca de trezentos caminhões estão estacionados na área do Posto Caravagio e no pátio de três empresas que cederam espaço para os veículos estacionarem.

Anúncio – O anúncio da redução de 17% para 12% na alíquota do ICMS foi feito hoje pelo governador Reinaldo Azambuja, após reunião com representantes do setor produtivo.

A medida, contudo, só será aplicada se os caminhoneiros encerrarem com a greve que chegou ao 9º dia e caso empresários do setor se comprometam a fazer a redução chegar às bombas, isto é, ao consumidor final.

Na prática, significa uma queda de 30% no ICMS sobre o diesel. A medida foi pactuada perante entidades dos setores do agronegócio, indústria, comércio e serviços, incluindo transportadoras e caminhoneiros autônomos. Estes últimos, se comprometeram a reunir os caminhoneiros o quanto antes para votarem pelo fim do movimento. 

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