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quinta-feira, 28 de março de 2024

Defesa Civil descarta tremor natural e UFGD investiga rachadura em forro

2016-07-19 12:04:00

A Defesa Civil de Dourados, a 233 km de Campo Grande, considera “praticamente descartado” um abalo sísmico como causa do tremor sentido por moradores da cidade no início da noite de ontem (18). O coordenador do órgão, João Vicente Chencarek, disse que nenhum sistema de controle de terremotos registrou qualquer ocorrência na região, o que afasta a possibilidade de evento natural.

Segundo ele, apesar de não existir registro de qualquer fato relevante relacionado ao caso, a Defesa Civil já iniciou uma investigação em todo o município e cidades vizinhas, para tentar descobrir se o abalo pode ter sido causado pelo uso de explosivos.

A suspeita é de que alguma pedreira da região ou até mesmo uma construção tenha usado dinamite para explodir o solo, o que poderia causar o tremor. Várias pessoas que entraram em contato com emissoras de rádio relataram terem ouvido um estrondo, o que reforça a tesa de uso de explosivo.

Rachadura em forro – Os boatos sobre o suposto tremor de terra se espalharam pela cidade e chegaram ao campus da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), onde até o bloco de um dos prédios teria apresentado uma rachadura. Entretanto, o caso foi desmentido, mas a prefeitura do campus vai investigar uma fenda que apareceu no forro de gesso de uma sala.

“Não recebemos nenhuma denúncia oficial por parte de estudantes ou professores, mas a imprensa fez esse questionamento e, diante disso, a prefeitura do campus realizou uma visita ao prédio do curso de artes cênicas com a engenheira civil e chefe da Divisão de Manutenção Patrimonial. A informação de que houve rachaduras nas paredes do prédio com o suposto tremor de terra não procede”, informou a assessoria da UFGD ao Campo Grande News.

Ainda de acordo com a assessoria, ficou constatado “a olho nu” que algumas fendas se abriram no gesso em uma pequena área do teto do corredor.

“A equipe técnica vai realizar uma perícia mais apurada e, diante do laudo, optar por substituir toda a placa de gesso ou fazer as reparações necessárias. A prefeitura do campus informa, ainda, que não há motivos para pânico ou interdição do prédio e que as rachaduras não oferecem riscos”, diz a assessoria, em nota.

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