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quinta-feira, 25 de abril de 2024

MS tentará capitalizar entrada do Brasil em convenção da ONU

2016-04-25 07:01:00

O governo do Estado pretende capitalizar recursos e promover investimentos em Mato Grosso do Sul com a assinatura do Brasil na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Na sexta-feira (22), a presidente Dilma Rousseff (PT) foi a Nova Iorque para participar do evento e assinar termo que foi aceito por 195 nações.

A forma como isso deve ser feito está em estudo a partir do programa Estado Carbono Neutro, uma ação ligada ao Programa de Mudanças Climáticas e Biodiversidade (Proclima) e em desenvolvimento pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Semade) e Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). A proposta foi lançada pelo governo estadual em março.

"As mudanças climáticas já estão acontecendo. Isso impacta no cotidiano do produtor rural, da distribuição e consumo de água, no consumo de alimentos e no cotidiano das nossa cidades. Esse seria um caminho (desenvolvimento sustentável) que poderia gerar um diferencial importante, promover a geração de emprego e renda", disse o titular da Semade e diretor-presidente do Imasul, Jaime Verruck.

Segundo ele, se o Estado desenvolver uma política de carbono neutro ganha um diferencial diante de outras federações. Isso pode representar incentivo para instalação de novas atividades econômicas.

"A assinatura (da convenção da ONU) é extremamente importante e seria uma grande oportunidade de o Brasil se posicionar como um dos poucos países com capacidade de gerar emprego e renda tendo a questão da sustentabilidade e a economia de baixo carbono como principal foco estratégica", defendeu o secretário.

O programa Estado Carbono Neutro ainda está em processo de desenvolvimento e os resultados só devem ser obtidos a médio e longo prazo. De acordo com o governo do Estado, Mato Grosso do Sul saiu na frente no ato de formalizar uma política de redução dos gases de efeito estufa.

"O programa é um projeto pioneiro que envolve todas as atividades econômicas. Ele já se materializa na recuperação de pastagens degradadas, na recuperação florestal e na implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR)", explicou Verruck.

RISCO CONSTATADO

Com potencial turístico, o Estado tem diferentes regiões com natureza que atraí pessoas do Brasil e do exterior. Contudo, umas dessas áreas corre o risco de sofrer sérios impactos com a elevação da temperatura do planeta.

Estudo feito por equipe do pesquisador José Antonio Marengo Orsini, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), com base no 5º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), de 2014, indicou que o Pantanal pode desaparecer até 2100.

Isso porque a temperatura na região aumentaria até 7º C, acarretando em alterações profundas no ciclo das águas. 

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