2016-02-02 13:26:00
O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), afirmou a possibilidade de reduzir a carga tributária, assim que Mato Grosso do Sul passar pelo momento de crise. Reinaldo levantou a possibilidade em meio ao discurso de reinício das atividades da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, nesta terça-feira (2).
Veja Mais
› Governador elogia oposição e diz que acompanha formação de blocos
› Governo articula blocos liderados por PMDB e PSDB na Assembleia
Em discurso, o governador falou que o Estado poderá reduzir os impostos, assim que “atravessar a crise” e ressaltou que foi necessário o aumento "para o governo cumprir com obrigações".
No ano passado, houve aumento do ICMS (Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços) dos produtos considerados supérfluos e ITCD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação).
No caso do ICMS dos supérfluos, o imposto sobre bebidas alcoólicas subiu de 25% para 27%. Já sobre refrigerantes, cosméticos e fumo oscila de 17% para 20%. O ITCD foi fixado em 3% sobre o valor do imóvel, caso o bem seja doado, e 6% do imóvel para transmissões de causa mortis.
Ainda segundo Azambuja, a necessidade da retomada do crescimento da economia e encaminhamentos para a redução da carga tributária foram pautadas durante reunião com 24 governadores, que aconteceu em Brasília, na segunda-feira (1°). “Pautamos pautas comuns dos 27 estados, e uma delas é esta”, disse.
Reunião – O governador Reinaldo Azambuja e demais governadores se reuniram ontem para debaterem soluções econômicas conjuntas para o País. As proposições, dentre elas a que foi citada pelo governador sobre a carga tributária, foram entregues ao presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros (PMDB).