2007-03-15 15:13:00
Mesmo num período em que o futebol de Mato Grosso do Sul não tem conseguido boas apresentações nas competições nacionais, o Estado continua a revelar e a ‘exportar’ jogadores. O destino é bem variado, vai da Itália, lugar do 2º melhor futebol do mundo conforme ranking divulgado nesta semana pela Fifa (Federação Internacional de Futebol), às Ilhas Faroe, um dos piores, número 182 no ranking que tem 199 posições. O Brasil ocupa a 3ª posição atrás de Itália e Argentina (1ª).
Somente no ano passado, seis jogadores de clubes do Estado (Mundo Novo, Operário, Águia Negra e 7 de Setembro) deixaram o país rumo a Bolívia, Costa Rica, Portugal, Guatemala e Ilhas Faroe.
Três dos seis jogadores saíram do Operário, time mais tradicional de Mato Grosso do Sul. Everton Roberto Fermino resolveu jogar no Club Sport Herediano, uma das maiores equipes de Costa Rica. E em janeiro de 2006, Thiago Manzato Francisco foi para o Tabuense, clube português do distrito de Coimbra, e Igor Roberto Nogueira Peixoto foi para Horatiana Venosa, da Itália.
Para o outro extremo do futebol, foi o então jogador do 7 de Setembro, de Dourados, Alexandro Castilho Cardena. Contratado em agosto do ano passado pelo Tofta Itrottarfelag, ele joga no time das Ilhas Faroe.
Do Águia Negra, hoje líder do Campeonato Estadual, saiu Edmilson de Carvalho Barbosa. Contratado pelo Club Deportivo Coatepeque, Barbosa deixou o clube de Rio Brilhante, em agosto, para fazer parte do futebol da Guatemala. Completando a lista, Josué de Souza Pires deixou Mundo Novo no final de março para jogar no Club Huachacalla, da Capital boliviana.
Japão – Uma das maiores revelações de Mato Grosso do Sul é Alberto Luiz de Souza, de 31 anos. Em fevereiro deste ano, ele passou a jogar no lugar mais distante possível: estreou na 1ª divisão do futebol japonês pelo Ventforet Kofu.
Campeão brasileiro de 2002 pelo Santos, o goleador campo-grandense já jogou no Palmeiras, Inter, Rio Branco de Americana, Ituano e Corinthians. Mas ele foi revelado mesmo no Esporte Clube Comercial, time que hoje está na 2ª do Campeonato Sul-mato-grossense.
Em conversa com a família, Alberto conta que está muito feliz com a mudança. Único brasileiro no time, ele conta que os japoneses respeitam muito os jogadores, mesmo quando perdem as partidas. “O jogador é aplaudido igual quando perde. Lá eles são bem tratados”, conta o irmão Vagner Ricardo de Souza que mantém contato com Alberto através de telefone e da internet
