Fittipaldi vence 24 Horas de Daytona pela terceira vez

Cadillac DPI guiado pelo quarteto Felipe Nasr, Mike Conway, Eric Curran e Stuart Middleton completou a dobradinha brasileira na prova

Filipe Albuquerque, Christian Fittipaldi e Joao Barbosa completaram um total de 808 voltas no # 5 Cadillac DPi-V.R, superando o recorde anterior de 762 voltas no layout atual da pista em 1992. 

Isso também significou que o trio bateu o recorde de milhagem estabelecido em 1982 na configuração anterior de 3.84 milhas do Daytona International Speedway. 

Após uma ação prematura nas primeiras horas, a corrida desenvolveu-se em uma disputa de duas vias entre os dois Cadillacs AXR e o os novos Acura ARX-05 da Penske. 

Mas o desafio de Penske desmoronou na metade da corrida com um problema de alternador no carro #6 e uma entrada na garagem para o #7, quando Helio Castroneves fez contato com o Cadillac #31. 

Isso deixou os dois carros da Action Express com uma grande vantagem, o que permitiu que ambos os carros atrasassem suas entradas nos pit para completar seus fluidos em meio a preocupações de superaquecimento.

O carro # 31 – compartilhado por Felipe Nasr, Mike Conway, Eric Curran e Stuart Middleton – emergiu de sua parada em uma luta pelo segundo com o # 54 CORE autosport Oreca de Colin Braun, Jon Bennett, Romain Dumas e Loic Duval. 

Braun conseguiu neutralizar um intervalo de 40 segundos nos estágios de encerramento, enquanto Middleton assumiu o período final e teve que economizar combustível, mas acabou ficando 21 segundos à frente, quando Albuquerque trouxe para casa o # 5 carro 70 segundos à frente de Middleton. 

A United Autosports ficou no quarto lugar com Ligier JS P217s, o carro #32 de Bruno Senna, Paul di Resta, Will Owen e Hugo de Sadeleer. 

Eles conseguiram superar o #78 da Jackie Chan DCR Oreca dirigido por Alex Brundle, Ho-Pin Tung, Ferdinand Habsburg e Antonio Felix da Costa nas últimas duas horas da corrida. 

Os dois outros carros das equipes, com as estrelas atuais da Fórmula 1, enfrentaram problemas. 

O #23 United Ligier, de Fernando Alonso, deixou a disputa por um potencial lugar no pódio à noite com um problema de freio que forçou uma longa entrada na garagem para substituir um cilindro mestre, antes de perder mais tempo com um problema de aceleração e depois uma repetição do problema de freio. 

Alonso e seus companheiros Lando Norris e Phil Hanson terminaram em 38º no geral, 91 voltas atrás do Cadillac de Fittipaldi e companhia. 

No #37 DCR Oreca que foi compartilhado entre Daniel Juncadella, Robin Frijns e Felix Rosenqvist e Lance Stroll terminou em 15º no geral, a 32 voltas, depois de perder uma quantidade significativa de tempo para reparar a carroceria e danos de suspensão após uma batida.

A corrida da categoria Protótipo das 24 Horas de Daytona foi marcada por um grande número de baixas entre os principais competidores, incluindo os dois Cadillacs restantes da Spirit of Daytona Racing e da Wayne Taylor Racing.

O carro da Spirit of Daytona teve que retirar o carro #90 quando enfrentou uma falha no motor, enquanto a WTR finalmente se retirou seguindo uma onda de problemas na parte traseira direita que não conseguiu identificar adequadamente a causa.

Ambos ESM Nissan DPis também saíram durante a noite, a máquina #2 com uma falha da caixa de câmbio e o #22 com um turbo estourado.

Da mesma forma, nenhum dos Mazdas da Joest chegaram ao final. Ambos os carros #55 e #77 já estavam muitas voltas atrás quando se retiraram, devido a um incêndio e um problema elétrico recorrente, respectivamente.

GTLM: Ford insuperável

A Ford conseguiu uma dobradinha na categoria GT Le Mans, resultado que não foi ameaçado desde os primeiros estágios da corrida, quando os dois GTs da Chip Ganassi Racing correram rapidamente na pista. 

Embora o melhor dos Corvetas tenha sido capaz de aproveitar as poucas bandeiras amarelas (apenas 4 em toda a corrida) para se aproximar, não conseguiu ameaçar os Fords nas relargadas. 

O Ford #66 de Joey Hand, Dirk Muller e Sebastien Bourdais lideraram a maior parte da prova, mas o #67 GT de Ryan Briscoe, Scott Dixon e Richard Westbrook conseguiu avançar nas quatro últimas horas para receber a bandeira quadriculada 11 segundos na frente. 

O Corvette #3 C7.R de Jan Magnussen, Antonio Garcia e Mike Rockenfeller estava a duas voltas atrás no final, uma volta à frente do carro #4 de Oliver Gavin, Tommy Milner e Marcel Fassler. 

O melhor dos BMW M8s ficou sétimo na categoria, a dez voltas dos Fords, atrás da Ferrari 488 GTE #82 da Risi Competizione e o melhor dos Porsches, o #912. 

O outro Porsche RTR 911, o #911, deixou a prova após um acidente um pouco antes da metade da prova, enquanto o segundo BMW também perdeu um tempo considerável depois que Bill Auberlen bateu no muro.

GTD: Lamborghini vence

As honras da classe GT Daytona foram para o Lamborghini Huracan GT3 #11 da Grasse Racing de Mirko Bortolotti, Franck Perera, Rolf Ineichen e Rik Breukers.

O carro teve que começar da parte de trás do grid depois de não passar na inspeção tecnológica pós-qualificação, mas voltou à disputa nas primeiras horas, ajudado por um forte período na molhada noite com Perera no comando.

Uma penalidade de cinco minutos para o Land Audi #29 incendiou a corrida na GTD, com o carro #11 terminando em uma luta de quatro vias com o Mercedes #33 da Team Riley, o Acura NSX # 86 da Michael Shank Racing e o Lamborghini #48 da Paull Miller Racing.

O homem de Mercedes, Jeroen Bleekemolen, se tomou a segunda posição de Bortolotti na meia hora final, mas teve que parar a apenas 13 minutos da bandeira quadriculada e caiu para quarto.

Isso deu o segundo lugar ao Acura #86 de Alvaro Parente, Katherine Legge, AJ Allmendinger e Trent Hindman, enquanto o terceiro foi para o Lamborghini #48, compartilhado por Bryan Sellers, Madison Snow, Andrea Caldarelli e Bryce Miller.