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terça-feira, 16 de abril de 2024

FIA dá aval, e Liberty está livre para concluir compra da Fórmula-1

2017-01-23 09:03:00

Os acionistas da gigante americana Liberty Media aprovaram. O Conselho Mundial de Esportes a Motor da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) deu a bênção final. Agora, a companhia dos EUA está livre para adquirir os 100% das ações pertencentes a Delta Topco (empresa irmã da F1) e concretizar a compra da Fórmula 1 – o que deve acontecer até o fim deste mês. Com a futura aquisição, a empresa que gere os direitos da F1 passará a se chamar Formula One Group. A decisão da Federação foi tomada durante uma reunião do grupo de estratégia, nesta quarta-feira, em que os futuros donos da categoria realizaram uma apresentação detalhada sobre os planos para a categoria e, em seguida, dando a oportunidade de os presentes tirarem dúvidas.

– A Liberty, o Formula One Group e a FIA colaborarão para criar um relacionamento construtrivo que assegurará, em longo prazo, o desenvolvimento e o sucesso do Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA. A decisão do Conselho Mundial de Esporte a Motor confia na crença da FIA de que a Liberty, como uma renomada organização com experiência em esporte e entretenimento, está claramente bem posicionada para garantir o desenvolvimento da categoria. A FIA está ansiosa para trabalha com os novos donos da F1 para melhorar este espetáculo global – afirmou a Federação através de um comunicado.

"Bernie"Bernie

Bernie Ecclestone e Chase Carey no GP de Abu Dhabi (Foto: Getty Images)

Há uma grande expectativa em torno dos planos da Liberty para a F1. O esperado por muitos fãs, chefes de equipes, imprensa… é de que o conglomerado americano revolucione a parte de mídia da categoria, além de diminuir o excesso de regras, atrair novos patrocinadores e facilitar contratos com autódromos, que hoje reclamam das altas taxas impostas por Ecclestone para realizar um GP. Com a aquisição completa dos direitos da F1 por parte da empresa de mídia, Bernie Ecclestone deve, aos poucos, deixar o comando da categoria. Chase Carey, o novo chairman da F1, deve apontar em breve um executivo para cuidar da parte de marketing, patrocínios e direitos de exibição. Sean Bratcher, executivo responsável pelo crescimento da americana ESPN, é um dos cotados para assumir a missão.

 

A venda da F1

A Liberty Media, conglomerado de telecomunicações dos Estados Unidos, adquiriu a categoria principal do automobilismo mundial em um acordo avaliado em US$ 8,5 bilhões (cerca de R$ 27 bilhões). O negócio foi feito em duas etapas. Em um primeiro momento, a companhia americana adquiriu parte da Delta Topco, holding que gere a F1 e comprou 18,7% das ações da CVC Capital Partners por US$ 746 milhões em dinheiro. O restante das ações, que totalizam 35%, passarão para os novos donos serão feitos até o fim deste mês. A Liberty Media investirá US$ 4,4 bilhões no negócio e assumirá débitos de US$ 4,1 bilhões da F1.

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