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quinta-feira, 28 de março de 2024

Pedido de CPI do Corinthians é protocolado no Senado

2007-10-31 09:01:00

A Mesa Diretora do Senado recebeu nesta terça-feira (30) o requerimento para a criação de uma CPI mista (Câmara e Senado), batizada de CPI do Corinthians, com o objetivo de investigar crimes contra o sistema financeiro decorrentes de contratos entre empresários e clubes de futebol.

Foram recolhidas assinaturas de 209 deputados e 38 senadores. Os parlamentares que assinaram o documento podem retirar o nome do requerimento até que seja convocada sessão do Congresso Nacional. O número mínimo para que a investigação aconteça é de 171 deputados e 27 senadores.

Se for instalada, a CPI investigará o contrato entre o Corinthians e a empresa MSI, que administrou o departamento de futebol do clube. O objetivo da investigação, no entanto, não se restringirá ao time paulista, segundo o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), um dos autores do requerimento. "Começa pelo Corinthians, mas serve para investigar crimes contra o sistema financeiro, contra a ordem tributária. Essa CPI é a favor do interesse público. É dever do Congresso investigar estes crimes", diz.

Segundo o outro autor do requerimento, o deputado Silvio Torres (PSDB-SP), nos últimos 30 dias, a CBF vinha exercendo pressão sobre o Congresso para que a CPI não fosse instalada, com o argumento de que a investigação atrapalharia a candidatura do Brasil a sede da Copa do Mundo de 2014.

Por isso, Dias e Torres decidiram entregar o requerimento depois do anúncio da decisão de que o Brasil sediará a Copa do Mundo de 2014. O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira na sede da Fifa (a organização que regulamenta o futebol no mundo), em Zurique, na Suíça.

"O futebol brasileiro está na penúria. A situação é gravíssima. Não sei por que a CBF está preocupada. A CBF não é o foco", afirmou Silvio Torres.

A CPI tem duração prevista de 120 dias, prorrogáveis por mais 60, e pode investigar supostas irregularidades entre 2000 e 2007. No entanto, os autores do requerimento temem o esvaziamento da comissão antes mesmo do início dos trabalhos.

O senador Adelmir Santana (DEM-DF), por exemplo, disse que vai retirar a assinatura. Segundo sua assessoria, Santana diz que não vai subscrever mais o requerimento porque avalia que esse é um caso para a Justiça.

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