2007-06-04 09:16:00
Com o fim do primeiro bimestre, o encerramento das reuniões de Conselho de Classe e entrega das notas, começa a preocupação dos pais daqueles alunos que não alcançaram média em uma ou mais matérias: Será possível recuperar? Sempre fica uma expectativa no ar na época de receber as notas; mesmo tendo uma idéia de como seus filhos estão, pelas notas das provas que receberam no decorrer do bimestre, em muitos casos fica a dúvida se ele se saiu bem ou não. Até mesmo os alunos muitas vezes se surpreendem com as médias que obtêm. Prova de que não estão cientes do processo avaliativo dos professores.
Mas afinal, para que servem as notas e as médias? Servem para alunos e pais terem uma noção de como os estudantes estão se saindo no aprendizado na escola. Porque o objetivo é que ele (cada um) aprenda, e o professor está ali para ensiná-lo. E para ver se está realmente havendo aprendizado, o professor aplica avaliações. Ou seja, a avaliação deve ser um meio de saber quanto o aluno aprendeu, para, dependendo do resultado, retomar o conteúdo, porque se a maioria não aprendeu, algo tem que ser feito.
A avaliação jamais pode ser o fim do processo. Uma nota e só. Pois se for assim, para nada serve, a não ser rotular cada um. Você é 3, você é 6, etc. Ou seja, você foi 4 em Matemática no primeiro bimestre. Péssimo! Não aprendeu nem metade do que foi passado. Mas e daí? E o que não aprendeu? Quem vai lhe ensinar? Novo bimestre, matérias novas, continuação da anterior; quais as chances de recuperação? Depende do professor, do aluno e do pai do aluno.
PROFESSOR
O que o professor pode fazer pelos alunos que têm mais dificuldade? Pode dar-lhes atenção especial, incentivá-los a se superarem. Procurar, também, novas metodologias, tornar as aulas mais dinâmicas, mais interessantes. Retomar o conteúdo sempre que necessário. Não deixar que as aulas se transformem num simples ritual em busca de vencer o conteúdo.
ALUNO
Sendo o maior interessado dentro do processo de ensino e aprendizagem, o aluno deve se empenhar ao máximo, participar das aulas, não só de “corpo presente”, mas de fato, com questionamentos. Tem que fazer todas as atividades propostas, as tarefas, os trabalhos. Estudar em casa, porque só o tempo que tem na escola não é suficiente. Além de estudar as diversas matérias, tem que ter o hábito de leitura. Ler muito! Livros, revistas, jornais; tudo o que lhe traga novos conhecimentos e o mantenha informado do que se passa no mundo. Porque além de novos conhecimentos, a leitura abre horizontes, desenvolve o raciocínio, a criatividade, a capacidade de interpretação, o que irá ajudá-lo em todas as matérias.
PAI DE ALUNO
O pai de aluno tem papel fundamental nesse processo. Não importa se o estudante está no Pré ou no Ensino Médio, ele precisa de acompanhamento. Necessita de alguém que determine horários de estudo, se necessário olhe os cadernos, cobre tarefas feitas e exija que lhe mostre as provas. Que acompanhe o desempenho de seu filho e o incentive a melhorar, crescer! É muito importante que o pai valorize e elogie os progressos de seu filho, mesmo que modestos, para que se sinta encorajado a buscar mais.
Enfim, o aprendizado é muito mais importante que um número, uma nota. E se o primeiro bimestre não terminou com números favoráveis, nem tudo está perdido. Há três bimestres pela frente, e com eles a oportunidade de reverter a situação, levar os estudos a sério e terminar o ano escolar com boas notas e muito conhecimento na bagagem.
