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terça-feira, 16 de abril de 2024

PF indicia 26 por suposta máfia do diploma em MS

2008-02-22 13:17:00

Redação Terra


A Polícia Federal indiciou 26 pessoas por estelionato após investigar, durante dois anos, um esquema de venda de diplomas por parte de uma faculdade particular localizada no sul de Mato Grosso do Sul. O indiciamento ocorreu no dia 8, mas a informação só foi divulgada nesta quinta-feira. Segundo a PF, as Faculdades Integradas de Fátima do Sul (Fifasul) estavam no centro de um esquema de fraude que resultou na emissão de diplomas para pessoas que não cursaram o ensino superior.

A maior parte dos diplomas emitidos foi dos cursos de Ciências Contábeis e Letras, de acordo com as investigações. A dona da faculdade, Idely Monteiro, a funcionária Maria Aparecida Marinello do Amaral e o homem acusado de intermediar a venda de diplomas, Sebastião da Silva Ribeiro Neto, deverão responder por quatro crimes: estelionato, falsificação de documentos públicos, falsidade ideológica e uso de documento falsificado.

Os outros 23 indiciados que, segundo a PF, pagaram para obter os diplomas são funcionários da Agência do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (Agepen). De acordo com a PF, os servidores pagaram pelos diplomas para conseguir aumento nos seus salários.

O plano de cargos e carreiras do sistema penitenciário de MS, instituído em 2002, previa acréscimo de até 40% nos vencimentos dos portadores de diploma do ensino superior. Eles deverão ser processados por estelionato e uso de documento falsificado. Um dos indiciados é Oldemar de Oliveira, diretor do presídio de Trânsito de Campo Grande, e Marcos Góes, que comanda a unidade penal de Cassilândia.

Não é a primeira vez que a Fifasul está no centro de um escândalo do gênero. Em 2005, a instituição chegou a ser denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) por supostamente vender diplomas. A denúncia da Procuradoria à época informava que um diploma custaria R$ 5 mil parcelado em até 15 vezes. O processo gerado pela denúncia foi extinto na Justiça Federal.

A Agepen informou que os agentes continuarão nas suas funções enquanto respondem aos processos. A reportagem não localizou a proprietária da Fifasul.

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