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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Dia do Professor é data de reflexão

2007-10-15 21:00:00

O Dia do Professor, comemorado neste 15 de outubro, é uma data de reflexão, em que a categoria tem de pensar sobre as conquistas que já foram obtidas em Campo Grane e em Mato Grosso do Sul e sobre os problemas que ainda tem de ser superados. A avaliação é do presidente do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública, Geraldo Alves Gonçalves.

O sindicato reúne aproximadamente 10 mil professores que são responsáveis pela formação de 150 mil alunos, em Campo Grande.

Segundo Geraldo, os principais problemas enfrentados pelos professores das redes públicas de educação da Capital e do Estado são uma infra-estrutura aquém da necessária para oferecer um ensino de qualidade; defasagem salarial, falta de capacitação continuada e a violência, que também chega as salas de aula.

Em relação à defasagem salarial, o presidente do Sindicato comenta que um avanço é o projeto de lei que está em análise na Câmara dos Deputados que cria o piso nacional da educação.

“O projeto foi aprovado na Comissão de Educação e deve passar por mais duas comissões ainda antes de ir ao plenário, a de Constituição e Justiça e de Finanças, e estabelece como piso para professor que tenham o ensino médio R$ 950, para 40 horas aula por semana. Ainda está abaixo do que seria a real necessidade do professor e do que foi proposto pela Confederação Nacional de Educação (CNTE), que era de R$ 1.100 para 20 horas aula por semana, mas já é um avanço”, explica.

Nas redes de ensino do Estado e da Capital, o piso para o professor que tem nível superior, conforme Gonçalves, é de R$ 900 para 20 horas aula por semana. Entretanto, no interior, ele explica que os valores pagos aos professores das escolas municipais é bem inferior. “De cada 10 professores, 6 recebem abaixo disso. Por isso, esse piso nacional vai ser tão importante”, ressalta.

Apesar dos vários problemas, o presidente do sindicato lembra que a categoria também tem motivos para comemorar em Campo Grande e em Mato Grosso do Sul. “Estamos nas redes estadual e municipal com o pagamento de todos os benefícios e dos salários sendo feito em dia, com as promoções funcionais sendo feitas normalmente e com concursos sendo realizados para que não seja mais preciso convocar professores. Então, estamos em um meio termo, temos conquistas a comemorar mais ainda muito que avançar”, conclui.

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