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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Pesquisa: Cesta básica fica mais barata

2007-06-02 11:48:00

O custo médio da cesta básica caiu em maio nas 16 capitais que fazem parte da pesquisa nacional realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). As quedas mais expressivas foram apuradas no Nordeste: Salvador (-9,74%), Recife (-8,17%) e Fortaleza (-7,50%). Em João Pessoa, porém, a retração foi bem menos acentuada, de apenas 0,84%. Em São Paulo, a cesta básica ficou 2,05% mais barata e no Rio de Janeiro, 3,25%.

Porto Alegre, apesar do recuo de 3,10%, continuou a ser a capital onde o conjunto de produtos alimentícios de primeira necessidade teve o maior custo: R$ 192,91. Em seguida, aparecem São Paulo (R$ 184,93) e Rio de Janeiro (R$ 175,33). Os menores valores da cesta básica foram verificados em Recife (R$ 134,17) e Salvador (R$ 135,71).

Apesar de boa parte dos produtos cujos preços são acompanhados pelo Dieese terem registrado retração na maioria das capitais, o tomate foi o único a ter queda em todas as 16 localidades, sendo que em 14 delas caiu mais de 10%. As retrações mais significativas ocorreram em Recife (-48,99%) e Vitória (-44,08%).

As condições climáticas mais favoráveis à cultura do tomate que vêm se verificando desde o final de março permitiram a redução nos preços. No entanto, a forte massa de ar polar, que favorece a ocorrência de geadas, pode prejudicar o desenvolvimento dos tomateiros e provocar novas altas no preço nos próximos meses.

Em 12 meses –de junho de 2006 a maio último– três capitais do Nordeste registram variação acumulada negativa: Recife (-11,16%), Salvador (-7,72%) e João Pessoa (-4,69%). Porto Alegre, porém, apresentou o maior aumento no período (11,21%), bem acima do verificado na localidade com a segunda maior alta, Belém (5,44%), o que justifica a continuidade da capital gaúcha como a cidade que tem o maior custo para a cesta básica.

Salário
Na estimativa do Dieese, o salário mínimo do trabalhador brasileiro deveria ser de R$ 1.620,64 em maio, 4,26 vezes o mínimo vigente –R$ 380. Para chegar a esse valor, o Dieese leva em conta o custo mais alto da cesta básica, apurado em Porto Alegre, além da determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deveria ser suficiente para cobrir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Com a redução do custo da cesta básica em todas as capitais, em maio, diminuiu também o tempo médio de trabalho necessário, no conjunto das cidades pesquisadas, para que uma pessoa, remunerada pelo salário mínimo, pudesse adquirir os bens alimentícios essenciais. Assim, se em abril este trabalhador precisava cumprir uma jornada de 96 horas e 07 minutos em maio passou a necessitar de 92 horas e 03 minutos.

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