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terça-feira, 23 de abril de 2024

Melancia volta a ser esperança em Eldorado

2008-10-21 12:54:00

Neste ano, os 32 produtores de melancia do município de Eldorado voltaram ao plantio da cultura, em escala comercial. Eles plantaram 330 hectares para a produção da fruta, que já chegou a ter semeadura em 800 hectares .


Os produtores plantaram a melancia em julho, e foram beneficiados com as chuvas de agosto, o que deve ajudar a cumprir o prognóstico inicial de 25 a 30 toneladas de frutos, que serão retirados, quando houver a colheita, prevista para acontecer entre a segunda quinzena de novembro e a primeira semana de dezembro. 


 A volta ao campo para o plantio da melancia acontece devido ao final das restrições sanitárias impostas para a região, devido aos registros dos focos de febre aftosa, em Eldorado, Mundo Novo e Japorã, em 2005, quando os compradores do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul restringiram as compras. 


COMPETIÇÃO POR ESPAÇO
O produtor Roberto Botega disse que naquela época (2005) havia 650 hectares com melancia, no município de Eldorado, mais 50 em Mundo Novo e 20 hectares em Japorã. Esta é uma cultura em que se planta em terras arrendadas, pois a recomendação técnica é de dois danos sem o plantio na mesma área, para evitar pragas de solo.


O técnico em agropecuária, João Joaquim dos Santos lembra que “em 2005, havia muita concorrência por espaço, pois os sojicultores do Paraná também buscavam áreas de pastagem. Hoje, a disputa não com a soja, é com a cana, que também toma conta da região, com a implantação da Usina Rio Paraná”.  A média paga por hectare arrendado é de R$ 500, entre agosto e dezembro.


Os produtores esperam recuperar o tempo perdido e dizem que chegaram a perder R$ 1,8 mil em cada um dos 650 hectares cultivados. O produtor Roberto Botega, em 2005, disse que deixou de ter um faturamento individual bruto estimado em cerca de R$ 50 mil. Ele declarou que a maior preocupação hoje é com a comercialização das frutas, que são altamente perecíveis, e não sendo comercializadas, na roça, podem apodrecer em três dias, contando após o que chamam de “ponto de colheita”. Desta vez, eles dizem que os clientes estão sendo reconquistados.

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