2015-01-22 23:01:00
Vilson Nascimento
Indígenas de pelo menos nove municípios de Mato Grosso do Sul poderão ficar sem atendimento ou terem o atendimento reduzido por parte da SESAI (Secretaria Especial de Saúde Indígena) a partir desta sexta-feira, dia 23 de janeiro.
O motivo é o atraso do pagamento de salários e de ticket alimentação por parte da empresa Luger/Dips Segurança, que presta serviços nos setores de segurança, administrativo e também fornece motoristas para o órgão federal em Mato Grosso do Sul.
De acordo com o Sindicato dos Empregados de Segurança e Vigilância de Dourados e Afins (Seesvda) estão enfrentando o mesmo problema e poderão paralisar as atividades nesta sexta até que os salários sejam quitados, os servidores da empresa que atuam no setor de segurança e prestam serviços para a SESAI em Amambai, Paranhos, Antônio João, Ponta Porã, Bela Vista, Caarapó, Dourados e Maracajú.
A paralisação estava prevista para ocorrer já a partir dessa quinta-feira, dia 22, mas em atendimento a um pedido da empresa que prometeu quitar os salários atrasados nesta sexta-feira, a categoria revolveu suspender o movimento e manter os serviços, segundo o presidente do Sindicato, Antônio Góes Ferreira, que na manhã dessa quinta-feira esteve reunido os seguranças que prestam serviços para a Disp em Amambai.
Em Coronel Sapucaia os vigilantes do DETRAN/MS que também são da mesma empresa deverão aderir à paralisação, caso os valores devidos não sejam pagos até as 17h desta sexta-feira.
No Pólo da SESAI em Amambai, além dos 14 seguranças que poderão paralisar as atividades nesta sexta, 70% dos motoristas e parte dos funcionários do setor administrativo ligados a Luger/Dips já estão com as atividades paralisadas desde a manhã dessa quinta-feira, dia 22.
Segundo o Seesvda, os seguranças também têm direito a receber remuneração por conta do atraso no pagamento da segunda parcela do 13º salário, que deveria ter sido pago até o dia 20 de janeiro, mas só foi quitado no dia 5 de janeiro.
A empresa culpa medidas burocráticas adotadas pelo Governo do Estado em relação ao repasse de recursos como a causa no atraso nos pagamentos de seus servidores, que estão sem receber desde dezembro.