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sexta-feira, 29 de março de 2024

Colégio CELQ de Amambai se destaca com projeto de Robótica Escolar

2014-11-23 11:00:00

Neste ano, pela primeira vez, o Cone sul teve representação na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) com a equipe do Colégio CELQ de Amambai. De acordo com a direção da escola, há um ano, o CELQ iniciou o projeto, que é formado por alunos do ensino médio e alunos das ultimas séries do ensino fundamental.

O grupo, que é coordenado pelos professores de matemática e física, Bruno Flores Bicca e Marcos Kotovicz, respectivamente, já desenvolveu vários projetos de robótica utilizando conhecimentos multidisciplinares nas áreas de elétrica, eletrônica, raciocínio lógico, informática, mecânica, entre outros.

“Os alunos, além de desenvolverem muitas habilidades e conhecimentos na área de exatas, aprendem a trabalhar em equipe, a realizar pesquisas, entendem a importância da paciência e da persistência, o que promove também um crescimento profissional e pessoal dos estudantes”, comentam os professores.

Os estudos e atividades na área de robótica são realizados no período vespertino, a partir das 14 horas. Atualmente o grupo é formado pelos alunos Khalel, Renan, Vitor, Beatriz, Matheus e Raíssa. No próximo ano letivo, todos os alunos matriculados no CELQ poderão participar do projeto e aprender o processo de montagem e funcionamento de um robô,

De acordo com o professor de matemática, Bruno Flores, os alunos estão sempre buscando novos projetos e recentemente iniciaram a construção de um braço robótico.

Aprendizado na OBR

Para participar da Olimpíada, os estudantes desenvolveram um robô, o “Root A”, capaz de se movimentar sozinho. A ideia da OBR é desafiar alunos a produzir um robô que possa atuar em desastres, em locais onde o ser humano não consegue entrar, por isso realiza a olimpíada para reunir os melhores estudantes da área de robótica.

De acordo com o aluno do 2º ano do ensino médio do CELQ e integrante do grupo de Robótica, Renan Reis, eles não conseguiram classificação na Olimpíada, mas a participação lhes rendeu um ótimo aprendizado.  

“Foi a primeira vez que trabalhamos em algo que nós gostamos de verdade, algo que nos deu orgulho, mesmo não funcionando como queríamos.”, conta Renan, relembrando que no dia da apresentação na Olimpíada o robô teve problemas na parte mecânica e não funcionou.

O professor de física, Marcos Kotovicz, ressalta que Amambai foi o único município do Cone Sul  com participação na OBR, “quando nossos alunos chegaram, o pessoal da Olimpíada se surpreendeu,  pois não sabia que existia este trabalho em Amambai. Sem falar que os meninos se destacaram por terem produzido todas as peças que integram o sistema do robô”, Afirma o professor, explicando que as outras escolas participantes montaram os robôs com peças que se assemelham com blocos de encaixe, que facilitam o trabalho. 

Durante as oficinas de robótica, os alunos aprenderam  a desenvolver todas as partes integrantes do sistema robótico.

Benefícios da Tecnologia

O professor Bruno destaca a importância da robótica para a vida das pessoas. “A ideia é que a tecnologia melhore o cotidiano. A robótica tem mostrado que é possível trazer qualidade de vida. Por exemplo, nós queremos, mais adiante, estudar um projeto de um sensor de pensamento. No caso de um cadeirante, sem dúvida, essa tecnologia lhe permitiria mais comodidade, pois a pessoa poderia acionar os comandos da cadeira de rodas por meio do pensamento”, destaca o professor.

O estudante, Renan Reis, que já planeja cursar engenharia mecatrônica, disse ter muito orgulho de fazer parte do início deste projeto em Amambai. “Eu ia me mudar para São Paulo neste ano para fazer cursinho, mas eu não podia desperdiçar essa oportunidade de aprender algo que eu gosto muito e hoje sinto muito agradecido e orgulhoso de saber que a escola que eu estudo investe em robótica. Acredito que esse projeto irá avançar muito a partir de agora”, comenta Renan Reis agradecendo o apoio fornecido pelo diretor financeiro da escola, Christiano Bortolotto.

E os alunos já adiantam que participarão novamente da OBR,  “vamos trabalhar em um desenvolvimento melhor do Root-A com uma Garra-Guindaste. Esse será o Root-SM, que irá  competir ano que vem”, finaliza Renan.

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